terça-feira, 31 de agosto de 2010

O menino nasce no Sertão, com a chegada do tal progresso vai se embora não lembra mais de sua terra, constitui uma família e seus filhos e netos desconhecem os valores do Sertão, não sabe o que é um carro de bois, um engenho, uma rapadura, um batido, um canto de galo quebrando o silêncio da meia-noite, não conhece a grandeza deste povo que carrega consigo a fé no divino Criador e a esperança de um Sertão tratado com o respeito que lhe é devido.



segunda-feira, 30 de agosto de 2010

SONHO FLORIDO

deu-se ao poeta
nessa hora,
mais um pouco
de emoção.
estou sonhando
agora,
com o verde que
cobre o chão.
o campo fica
florido,
seu perfume pelo
ar.
os passaros
reunido,
no arvoredo á
cantar.
meu sertão fica
alegre,
com essa gota
milagrosa.
é mais um belo
milagre,
com essa chuva
maravilhosa.
o sertão é mesmo
assim,
de tudo se planta.
ele é tudo para
mim,
quem vive aqui
logo se encanta.

por Raimundo Sucupira

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O Poeta e o Mulungu

O poeta contempla a beleza das flores laranja do belo e grande Mulungu, esta é mais uma árvore na imensa lista que se encontra ameaçada no Sertão, por conta do desmatamento, das queimadas, das cerâmicas e das carvoarias.
O poeta olha e se enche de alegria ao deparar com uma cena assim, o poeta olha e se enche de lágrimas ao ver nossas matas sendo sumariamente devastada pelas mãos dos que deveriam preservar.
COM A PALAVRA O GRANDE E PODEROSO ANIMAL CHAMADO POVO.........

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O POBRE E O VOTO

agora na epoca das
eleições,
o pobre fica muito
impoetante.
vai se embora as
divisões,
quem é fraco vira
gigante.
quem sumiu por
quatro anos,
nessa epoca
aparece.
assume qualquer
onus,
ateu para Deus
faz prece.
todos viram
santinho,
para conquistar
o eleitor.
depois sai de
fininho,
dando banana pra
quem votou.
o povo tem que
escilher,
quem anda com
retidão.
para depois não
padecer,
diante da corrupção.

por Raimundo Sucupira

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

TRINTA E POUCOS ANOS

as criticas que á mim
fizeste,
não tem nenhum
fundamento.
minha historia não
relataste,
muito menos meu
sentimento.
trinta e dois anos de
luta,
na defesa do meu
sertão.
não falhei em uma
disputa,
lutei com garra e
devoção.
nem mesmo a
ditadura,
calou a minha voz.
vivi muito tempo
na dipindura,
lutando contra um
regime algoz.
depois da batalha
vencida,
tem muita gente
dando ordem.
gente desconhecida,
que só vem causar
desordem.

por Raimundo Sucupira

terça-feira, 10 de agosto de 2010

PATACA

na pataca de todo
canguinha,
satanás tem um
vintém.
o cabra quando é
murrinha,
não ajuda ninguém.
quem age dessa
maneira,
endurece o coração.
na hora derradeira,
acaba na solidão.
Jesus Cristo nos
mostrou,
que o amor é a
certeza.
ele se transformou,
em nossa fortaleza.
aquele que não
ama,
com certeza vai
sofrer.
é como uma chama,
que não para de
acender.

por Raimundo Sucupira

terça-feira, 3 de agosto de 2010

DUELO

essa juventude neste
constante duelo,
acaba ficando sem
freio.
o que antes era
belo,
acaba ficando feio.
entregando-se ao
entorpecente,
partindo para o sub
mundo.
milhões de corações
valente,
vivendo num poço
sem fundo.
nesta batalha sem
vencedores,
onde tudo se desfaz.
está nos causando
dores,
está faltando paz.
ainda é tempo de
mudar,
não é preciso ser
perfeito.
basta se organizar,
e fazer as coisas
direito.

por Raimundo Sucupira
 
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