segunda-feira, 27 de setembro de 2010

VALETA

tudo que vos tenho
dito,
é a mais pura
verdade.
esse dinheiro
maldito,
não traz felicidade.
a tal da droga mata
tudo,
basta que alguem
lhe apresente.
não importa se
é graúdo,
ou pobre carente.
de ninguem ela
tem pena,
está pronta para
puxar o nó.
nem mesmo de
gente pequena,
essa maldita tem dó.
essa guerra vale
a vida,
minha arma é a
caneta.
vamos encontrar
uma saida,
para sairmos dessa
valeta.


por Raimundo Sucupira

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

EMBIRA

chora a mais triste
aroeira,
nesse vale sem
vida.
nem mesmo o pau
pereira,
encontrou outra
saida.
até mesmo o velho
juazeiro,
viveu esse dilema.
não se livrou do
carvoeiro,
deu adeus pra sua
jurema.
a vistosa moita de
mancambira,
que protegia o
umbuzeiro.
virou corda de
embira,
pra amarrar pau de
poleiro.
o mato que antes
era fechado,
veio o homem e
abriu.
virando tudo roçado,
a beleza sucumbiu.


por Raimundo Sucupira

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

PARAMIRIM EM FESTA

vejo que são muitos os
brasileirinhos,
desfilando pela as ruas
da cidade.
trilhando por caminhos,
rumo á prosperidade.
paramirim está em
festa,
mais um ano de vida.
sua histori ningeum
contesta,
salve minha terra
querida.
paramirim de tanta
historia,
engrandecendo meu
pais.
não saiste da memoria,
es a terra que sempre
quis.
devoto á ti o mais
puro amor,
terra do meu bem
querer.
na alegria ou na dor,
em seus braços quero
viver.


por Raimundo Sucupira

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

BOCA DE LOBO

a poderosa rede
Globo,
é muito dificil
digerir.
é como uma boca
de lobo,
pronta pra nos
engolir.
ela entra em
nosso lar,
sem ser convidada.
se o cidadão
vocilar,
sua vida está
findada.
ela morde depois
assopra,
pra tudo tem um
jeitinho.
faz de tudo mais
dobra,
quem cruza seu
caminho.
desde o tempo da
ditadura,
ela vive na encolha.
enquanto o povo
na amargura,
vivendo apertado
feito rolha

por Raimundo Sucupira

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O POETA E A MAQUINA

tornou-se constante
a batalha,
deste poeta contra a
maquina.
de vez em quando
se atrapalha,
a danada é traquina.
depois do tal do
computador,
não se usa mais a
caneta.
a velha maquina se
aposentou.
está mofando na
gaveta.
carta é coisa do
passado,
a moda agora é
email.
quem não for
conectado,
vai sair do nosso
meio.
é a hera digital,
que veio pra ficar.
o momento é crucial,
temos que modernizar.


por Raimundo Sucupira
 
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