segunda-feira, 24 de outubro de 2011

AÇUDE

Que saudade me
dar,
do açude do
zabumbão.
Da lapa de dandá,
do corredor com
areão.
Das batixós no
lajedo,
espiando toda a
brincadeira.
Criança sem
medo,
não faz besteira.
Por conta do tal
progresso,
mais uma beleza
se foi.
Esse tipo de
retrocesso,
nossos sonhos
corrói.
Só restou-me a
lembrança,
e a historia pra
contar.
O amigo já foi
criança,
sabe a tristeza
que dar.

Raimundo Sucupira

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