segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

BURITIS

Eis que um jagunço
malvado,
com seus trabucos
nada sutis.
Descansa bem
sossegado,
na sombra dos
buritis.
Acoitado aqui no
sertão,
esses homens de
coragem.
Não costuma ter
patrão,
só vive de viagem.
A vida vale muito
pouco,
não se apega a
nada.
Não se curva nem
por um troco,
diante de uma
parada.
Esse é mais um
guerreiro,
que enfrenta a
batalha.
Não luta pelo o tal
dinheiro,
a vaidade lhes
atrapalha.

Raimundo Sucupira

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