quinta-feira, 26 de janeiro de 2017
NO BALANÇO DA PINGELA
Caro Amigo,Realmente,para
mim não é nenhum prazer
Insignificante Admirar as
coisas vinda do Passado,
Principalmente,se entre eles
haver algum que venham
contar um pouco de nossa
Historia.
Conheceis,pois,uma delas,
em uma das minhas
Andanças pelo Sertão
donde moro,conheci um
Senhor que há muito já
passou dos 100,porem,
gozando de boa Saúde,de
suas Faculdades Mentais.
Sabendo que daquela
prosa Arrancaria uma boa
Historia,fui logo lhes
fazendo um monte de
Indagações,não foi preciso
ir muito longe,veio-me
uma que chamou-me
atenção.
Contou-me a Historia da
PINGUELA,um certo dia
a Senhorinha foi ao
Povoado fazer Compras,
levando consigo algumas
Mucamas e o Negro
Gonçalo,Negro Furnido,
pau pra toda Obra,fazia
todos os Serviços da Casa
Grande.
Compras feita,na volta pra
Casa,os Balaios cheios,
cada uma com o seu,tinha
de tudo,Cortes de Pano,
Sabonete,Perfumes,Lápis
para os Estudos,um par de
Mocassins para o Irmão
Casula,alguns Borcegos,
para a Senhorinha,em fim,
todas as Compras.De volta
para Casa,ao Caminho,o
Negro Gonçalo sentiu se
apertado,logo tratou de
encostar numa Cerca de
Pedras para aliviar se,
ficando um pouco para
trás,há essas alturas as
Senhoras já tinha chegado
a Pinguela que atravessava
o Riacho.
Ao vê que as Senhoras já
Atravessava a tal Pinguela,
o Negro Gonçalo deu uma
Carreira danada,tudo para
proteger a Senhorinha de
uma Eventual Queda.
Ao Escanchar se na dita
cuja,foi a derradeira
Viagem,ou melhor,deu se
Inicio ao Balanço,todos
Caíram ao Riacho,uma
Tragedia sem Precedentes,
Senhoras para um lado,
Balaios para o outro,acuda
dali,acuda da colá,em fim,
todas as Compras foram
parar dentro do Riacho.Ao
final,dentre Mortos e
Feridos,Salvaram se todos,
de volta para a Casa
Grande,todos molhados é
claro,lamentando o
Ocorrido.
O Senhor queria pegar o
Desastrado,porem a
Senhorinha não permitiu,
afinal,o Negro era de sua
Inteira Confiança.Dado
que,ao passar essa Historia
para frente,quero tão
somente manter Viva a
Historia de um POVO que
Ergueu com muito luta este
PAIS....
Raimundo Sucupira
mim não é nenhum prazer
Insignificante Admirar as
coisas vinda do Passado,
Principalmente,se entre eles
haver algum que venham
contar um pouco de nossa
Historia.
Conheceis,pois,uma delas,
em uma das minhas
Andanças pelo Sertão
donde moro,conheci um
Senhor que há muito já
passou dos 100,porem,
gozando de boa Saúde,de
suas Faculdades Mentais.
Sabendo que daquela
prosa Arrancaria uma boa
Historia,fui logo lhes
fazendo um monte de
Indagações,não foi preciso
ir muito longe,veio-me
uma que chamou-me
atenção.
Contou-me a Historia da
PINGUELA,um certo dia
a Senhorinha foi ao
Povoado fazer Compras,
levando consigo algumas
Mucamas e o Negro
Gonçalo,Negro Furnido,
pau pra toda Obra,fazia
todos os Serviços da Casa
Grande.
Compras feita,na volta pra
Casa,os Balaios cheios,
cada uma com o seu,tinha
de tudo,Cortes de Pano,
Sabonete,Perfumes,Lápis
para os Estudos,um par de
Mocassins para o Irmão
Casula,alguns Borcegos,
para a Senhorinha,em fim,
todas as Compras.De volta
para Casa,ao Caminho,o
Negro Gonçalo sentiu se
apertado,logo tratou de
encostar numa Cerca de
Pedras para aliviar se,
ficando um pouco para
trás,há essas alturas as
Senhoras já tinha chegado
a Pinguela que atravessava
o Riacho.
Ao vê que as Senhoras já
Atravessava a tal Pinguela,
o Negro Gonçalo deu uma
Carreira danada,tudo para
proteger a Senhorinha de
uma Eventual Queda.
Ao Escanchar se na dita
cuja,foi a derradeira
Viagem,ou melhor,deu se
Inicio ao Balanço,todos
Caíram ao Riacho,uma
Tragedia sem Precedentes,
Senhoras para um lado,
Balaios para o outro,acuda
dali,acuda da colá,em fim,
todas as Compras foram
parar dentro do Riacho.Ao
final,dentre Mortos e
Feridos,Salvaram se todos,
de volta para a Casa
Grande,todos molhados é
claro,lamentando o
Ocorrido.
O Senhor queria pegar o
Desastrado,porem a
Senhorinha não permitiu,
afinal,o Negro era de sua
Inteira Confiança.Dado
que,ao passar essa Historia
para frente,quero tão
somente manter Viva a
Historia de um POVO que
Ergueu com muito luta este
PAIS....
Raimundo Sucupira
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário