Caro Amigo,Em Meio a Mais
Essa Terrível Pandemia,donde
Somos Obrigado a Ficar em
Casa Confinado,Faço uso da
Mente para não ficar Inato,ou
seja,não Perder o Fio da
Meada.
Como já vos Tenho Dito,
Tempos Atrás,Abracei um
Projeto em Trazer de Volta a
Historia dos Baluartes que
Viveram nessa Terra e que
Fizeram a Historia dessa
Terra tão Amada por todos
Nos.
Ao Folhar as Paginas da
Mente,Dessa vez Lembrei-
me de Uma Historia Muito
Engraçada que Aconteceu
Tempos Atrás.
Toda Cidade Pequena
Quando Morre Alguém da
Comunidade é um Terrível
Acontecimento.
Todos Ficam Sentido,a
Repercussão é Grande,todos
a Comentar,sem contar com
a Tristeza.
Desa vez foi o Falecimento
do Amigo Zé de Merência,
um Senhor muito Conhecido
na Cidade.
Nesse dia Eu Estava com o
Amigo Tulinha na Venda do
seu Melé,Quando de Repente
Surge o Getúlio da Maria
Gostosa,com o Mau Humor
de Sempre.
Nesse Mesmo Instante
Vinha Vindo o Cortejo com
o Corpo do Amigo Zé de
Merência.
Logo à Frente às Autoridades,
o Prefeito à Época o Zé Leão,
é Bom que se Ressalta que,as
Coisas naquela Época Era bem
Difíceis,Principalmente na
Área do Saneamento Básico,
os Recursos Era Minimo,por
isso Em Algumas Ruas o
Esgoto Corria pela Rua.
Ai o Getúlio que Era Militante
da Oposição,Saltou para o
Meio da Rua e Bradou,A
Nossa Cidade Esta Entregue
a Própria Sorte!Esta Em Meio
ao Lixo!ao Mijo e a Merda!
Isso é uma Vergonha! logo no
Enterro do Nosso Amigo!!!!!
Esqueceu o Nome do Defunto,
Ai o Tulinha Soprou lhes ao
Ouvido,é o Zé de Merência!
Retrucou,Eu Conheço Elo!e
Completou,o nosso Amigo Zé
de Merência!Deu Meia Volta
e Subiu o Alto.
O Tulinha Espiou na Porta
e Gritou,Espera Covarde!o
Dito Cujo nem Olhou para
Trás.
Tudo isso Enquanto que o
Cortejo Ia Descendo Rumo à
Igreja da Matriz.
O Tulinha disse,o Infeliz deu
no Pé!Subiu o Alto!não quis
Esperar!
Há,o Getúlio?só Apareceu no
Outro dia com a Desculpa de
ter Viajado para a Cidade do
Rio de Contas Donde foi
Levar os Picolés para o Tião
de Flavio.
Este Era um dos Maiores
Comerciantes da Época,um
Homem de Negócio,que ao
Longo dos Anos Movimentou
o Comércio de Paramirim,e
que deu Início à Resistência
Politica nessa Terra.
Acabando com o Dito Curral
Eleitoral,Donde um Grupo
Politico Dita as Regras,pondo
um Final a Tudo isso.
Cá para nós,foi o meu
Primeiro Voto,1978,com 18
Anos,Já passaram mais de
43 Anos,Para o meu
Desanimo,vejo que Quase
nada Mudou.
Manda Quem Pode,Obedece
quem tem Juízo,essa é a
Verdade,Há,Quanto a Briga
Politica?já sair de Cena,não
vou mais Bradar,Calei-me
Politicamente para Sempre.
Dado que,Como Escritor,
Poeta,Ambientalista,Escrevo
Sobre a Politica da Bahia,do
Brasil e do Mundo,de
Paramirim Nunca Mais,isso
é Fato.Ademais,Quem deve
fazer isso são os que Estão à
Frente da Política,que tem as
Prerrogativas,para não dizer
as Vantagens.Quanto a nós os
Simples Eleitores,só nos Resta
é Fazer a Escolha Certa....
Raimundo Sucupira
deu-se em conseqüência da colonização e exploração das minas do rio das Contas, no município de Rio de Contas, quando portugueses e brasileiros, seguindo pelas margens do Rio Brumado, cujas nascentes se controvertem no pico das Almas com as do rio Paramirim, lograram acesso às minas de ouro do Morro de Fogo nas proximidades do Vale do Paramirim, onde se encontra localizada hoje a cidade deste nome.
Sua área total é de 1.116 quilometro quadrados e a população de 2.00 é de 18.921 (dezoito mil novecentos e vinte e um habitantes). Seu clima é quente, na época das trovoadas (Verão), e agradável no resto das estações. Sua vegetação é predominante de Caatinga. A altitude da sede municipal é de 654 metros acima do nível do mar. Seus principais recursos econômicos são a agricultura, pequenas indústrias, a silvicultura, que, depois das atividades domésticas é o ramo ocupacional mais numeroso.
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