quinta-feira, 13 de janeiro de 2022
NO LAMBEDOR
Caro Amigo,Nascido em tão
Esplêndido Recanto,Paramirim,
não foi o meu Nascimento
Anunciado com Tristeza,Mas
com Alegria,Desde o Preciso
Instante,Somei Graciosamente
a Minha Mãe Devido a Minha
Chegada,Numa Bela Manhã de
Domingo.
Talvez seja por isso que sou um
Saudosista que Luta para
Preservar a Historia,as coisas
que nos Aconteceu e que nos fez
Feliz,foi por isso que Abracei o
Projeto em trazer de Volta a
Historia dos Antigos Baluartes
que Aqui Viveram.
Tem Certas coisas que nos
Aconteceu no Passado que nos
trás uma Certa Saudade,isso não
se pode Negar.
Quando,em todo o Período em
que se vai Gradativamente
Elaborando,se Denomina Este
um Sonho(Veleidade)quando
isso Acontece,Lutamos para
que,Tudo isso se Torne uma
Realidade.
Dia desse ao Vasculhar os
Alfarrábios da Mente Lembrei-
me de uma delas(O Casarão de
Dona Neca)Este Casarão
Imponente ficava em Frente à
Igreja do Rosário,sem Duvida
um Belo Casarão.
Contar-vos Ei uma das Inúmeras
Lembranças que tenho daquele
Casarão,o Famoso(Lambedor)
para Quem não Conhece,o
Lambedor Era nada mais,nada
menos,que o Encontro dos
Amigos que todas as Noites lá
se Encontravam.
Este tornou-se Famoso pois Era
Grande o numero de Amigos que
lá se Reunia para o Devido Bate
Papo,ou seja,para Colocar a
Conversa em Dia.
6 para 7 Horas da Noite quado
ia para a Igreja,passava e lá
Estava Eles Todos Reunidos,o
Lulu da Cachoeira,Dodoca,seu
Osório,Ostaquinho,Juca,Braulio,
Antônio Araujo,Sirio,Arlindo de
Bela,Gentil Vieira,Bainho,Roxo,
Miroel,Jaime do Correio e
Outros.
A Conversa corria solta Até
mais Tarde,o Engraçado Era na
Hora de Ir em Bora,um Olhava
para o Outro e Dizia,tá na Hora
de Ir pra Casa!Mas não Saia,um
Ficava Esperando o Outro Sair,
pois tinha medo de sair Primeiro
e os Outros Mete-lhes a Língua.
O Jeito que tinha era Esperar pra
sair todos Jutos,ai Ninguém
Corria esse Risco.No
Outro dia lá Estava todos Eles
Reunidos Novamente,e Assim se
seguia a Vida Pacata dessa nossa
Amada Terra,Mas como tudo
nessa Vida Passa,as Vezes muda
tudo isso,passa,o Imponente
Casarão Modificou-se,já não é
Mais o Mesmo,os Baluartes
Alguns já se Foram,em fim,só
nos Restou a Saudade.
Para mim que vi e Vivi muitas
Coisas,que Conheci muitos dos
Baluartes que fizeram a Historia,
a Única Maneira que Arranjei
foi Contar essas Historias.
Tem muitos que Mergulhados
na Moleza e nos Prazeres,
Afastam tudo Quanto lhes pode
fazer Nascer na Alma a menor
Aparência de Cuidado e
Inquietação,e não Admitem na
sua Familiaridade senão os que
Sabem Adular,Bajular,com
Palavras Agradáveis,porém
Mentirosas.
Dado que,para nós que Viveu
naquela Época,Relembrar tudo
isso nos Trás um Certo Alento a
Alma,pois Esses Amigos que se
Foram, nos Deixou uma Enorme
Saudade.Paz e Bem....
Raimundo Sucupira
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deu-se em conseqüência da colonização e exploração das minas do rio das Contas, no município de Rio de Contas, quando portugueses e brasileiros, seguindo pelas margens do Rio Brumado, cujas nascentes se controvertem no pico das Almas com as do rio Paramirim, lograram acesso às minas de ouro do Morro de Fogo nas proximidades do Vale do Paramirim, onde se encontra localizada hoje a cidade deste nome.
Sua área total é de 1.116 quilometro quadrados e a população de 2.00 é de 18.921 (dezoito mil novecentos e vinte e um habitantes). Seu clima é quente, na época das trovoadas (Verão), e agradável no resto das estações. Sua vegetação é predominante de Caatinga. A altitude da sede municipal é de 654 metros acima do nível do mar. Seus principais recursos econômicos são a agricultura, pequenas indústrias, a silvicultura, que, depois das atividades domésticas é o ramo ocupacional mais numeroso.
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