segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
TALHO
não suporta,
o talho desse
machado.
o homem pouco
importa,
com a valia do
serrado.
essa mata tão
bonita,
está sendo aos
pouco devastada.
as autoridades
não evita,
o ataque dessa
gente malvada.
essa luta é contra
o tempo,
não podemos
esperar.
é muito grande
sofrimento,
da gente desse
lugar.
o cenario é muito
triste,
é de cortar o
coração.
essa terra ainda
persiste,
viva a força do meu
sertão.
por Raimundo Sucupira
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
A VIDA COMO ELA É

O homem com sua ganância continua saqueando a natureza
Tirando dela tudo que lhes pertence sem se preocupar com
As conseqüências que vem depois.
Derruba as florestas, constrói nas encostas dos morros, nas
Margens dos rios, apertando a natureza cada vez mais sem
Ter o que fazer, ela se vê obrigada a reagir, destruindo tudo
Que encontra pela frente.
Deixando para traz tristeza e morte, órfãos sem saber para onde
Ir e onde recomeçar, vai ser assim ate o homem conscientizar
De que ele tem que viver em comunhão com a natureza.
Enquanto o homem não descobrir que a natureza livre é sinônimo
De vida plena, tragédia como essa vai continuar acontecendo....
BRANDURA
dedos,
a agenda na mão.
vão desbravando
segredos,
la no fundo do
coração.
diante de uma
alma pura,
o mais nobre
sentimento.
nas palavras a
brandura,
clamando por paz
nesse momento.
como pode a dor,
fechar pra vós
o atalho.
ser maior que o
amor,
deixando o peito
em frangalho.
não se perde por
ser do bem,
o mal não ta com
nada.
quando ajudamos
alguem,
a recompensa vem
dobrada.
por Raimundo Sucupira
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
JUREMAL EM FLOR
A jurema é uma árvore que tem um espinho forte e pontudo
Para quem não sabe andar no sertão, ela é um grande empecilho
Porém quando as primeiras chuvas caem, ela muda completamente
Dando lugar á lindas flores brancas com um cheiro ligeiramente
Adocicado, fazendo a festa das abelhas e dos mangangás.
São coisas que só aqui no sertão é possível se contemplar, essa
Terra que muda completamente quando as primeiras gotas de
Chuva começa a cair como num passo de mágica, coisas que só
Você vindo aqui no sertão para conferir.....
Por: Raimundo Sucupira
PULO MAL DADO
cimalha,
a lagartixa se
esquenta.
todas as manhãs
se espalha,
o barulho não lhe
apoquenta.
na soleira da
porta,
o rajado á espreita.
com ele não se
importa,
ela tambem sabe
treita.
o prisunho amola
a unha,
confiante na
casada.
num golpe derruba
a cunha,
da janela mal
fechada.
o bichano sai
capenga,
desse pulo mal
dado.
mais uma vez essa
pendenga,
não teve um bom
resultado.
por Raimundo Sucupira
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
AO PÉ DA MONTANHA
Não consigo entender como o homem consegue agredir
A natureza, ela que o acolhe o tempo todo em seus seios
Materno.
Dando-lhes conforto com o frescor do vento, o ar puro
Que lhe proporciona o sopro de vida, o horizonte azul para
Contemplar e as colinas para correr, aqui no sertão são tantas
As montanhas que difícil fica escolher uma para escalar, como
Um descendente de Tapuios, prefiro ficar horas ao pé dessas
Maravilhas lembrando-me de meus Antepassados.
Elas nos transmitem uma paz muito especial, que só aqui você
Vai sentir, essa é a diferencia entre viver na cidade e viver no
Sertão.
Venha, o sertão está lhe esperando com essa paz que só ele
Tem....
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
GOTA MILAGROSA
chegou,
para alegrar meu
sertão.
o verde já surgiu,
foi se embora a
sequidão.
a passarada está
alegre,
com a chegada da
chuva.
esse é mais um
milagre,
que cai como
uma luva.
o cenario mudou,
tudo é só alegria.
os cantores já se
apresentou,
é notavel a
cantoria.
para quem vive
nessa terra,
não tem coisa mais
gostosa.
ficar olhando o pé
da serra,
essa terra generosa.
por Raimundo Sucupira
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
QUEM VIVER VERÁ
Milhares de anos atrás este planeta era intocável
O verde cobria a terra, todos os animais viviam em
Paz, usufruindo tudo de bom que ela lhes dava sem
Nenhuma preocupação.
Até que, num certo dia um animal chamado homem
Com seu instinto assassino e cruel, começou saqueando
A natureza colocando á baixo toda a floresta sem dó nem
Piedade.
Deixando a nua, desprovida de seu bem maior que é a
Floresta, transformando aquele paraíso num grande
Deserto.
Ele chega, na calada da noite como ladrão tirando da terra
Tudo que lhes pertence e depois vai embora sem se preocupar
Com o dia de amanhã
Quero vê quando o ultimo rio secar, o ultimo animal
Morrer, a ultima arvore tombar,que ele olhar em volta
Só vê cimento e ferro.
Será o fim da vida e o começo da luta pela sobrevivência...
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
PUDOR
o intelecto,
seja a solução dos
problemas.
o regime tem que
ficar intacto,
tem que respeitar
os esquemas.
a corrupção fere
como alfanje,
causando tanto
estrago.
muitas vezes um
manager,
não serve para um
cargo.
enquanto que um
operario,
pode valer mais
que um doutor.
zelando pelo o
erário,
comandando com
pudor.
o que vos digo é
verdadeiro,
é bom prestar
atenção.
quem lida com
dinheiro,
tem que andar com
retidão.
por Raimundo Sucupira
deu-se em conseqüência da colonização e exploração das minas do rio das Contas, no município de Rio de Contas, quando portugueses e brasileiros, seguindo pelas margens do Rio Brumado, cujas nascentes se controvertem no pico das Almas com as do rio Paramirim, lograram acesso às minas de ouro do Morro de Fogo nas proximidades do Vale do Paramirim, onde se encontra localizada hoje a cidade deste nome.
Sua área total é de 1.116 quilometro quadrados e a população de 2.00 é de 18.921 (dezoito mil novecentos e vinte e um habitantes). Seu clima é quente, na época das trovoadas (Verão), e agradável no resto das estações. Sua vegetação é predominante de Caatinga. A altitude da sede municipal é de 654 metros acima do nível do mar. Seus principais recursos econômicos são a agricultura, pequenas indústrias, a silvicultura, que, depois das atividades domésticas é o ramo ocupacional mais numeroso.