consigo acostumar com o agito da
cidade grande,de modo que,nos momentos
de folga saio pela redondeza visitando os
lugares que andava quando criança.
Lembro-me dos momentos no lombo do
cavalo tocando as vacas de leite para o
curral,as ovelha e seus gangolos,qual não
foi a minha surpresa quando cheguei
la,deparei-me com uma cena triste,no meio
do pasto o vaqueiro tocando o gado numa
moto.Dado que,os cavalos e os jumentos já
não tem mais serventia,os que tiveram sorte
foram largados nas margens das rodovias,os
outros foram vendidos para os frigorificos
deixando o sertão órfão de seus moradores
mais ilustres.
Já não se acorda com o canto do galo ou
a musica caipira,mas com o ronco dos
motores,o cheiro de café coado no fogão a
lenha cedeu lugar para o cheiro desagradável
de gasolina,tudo isso tem deixado o sertão
um pouco mais triste,como um sertanejo de
raiz tenho a esperança que um dia as coisas
voltem ao normal.Afinal,essa beleza que só
encontramos no sertão tem que ser preservado......
Raimundo Sucupira
deu-se em conseqüência da colonização e exploração das minas do rio das Contas, no município de Rio de Contas, quando portugueses e brasileiros, seguindo pelas margens do Rio Brumado, cujas nascentes se controvertem no pico das Almas com as do rio Paramirim, lograram acesso às minas de ouro do Morro de Fogo nas proximidades do Vale do Paramirim, onde se encontra localizada hoje a cidade deste nome.
Sua área total é de 1.116 quilometro quadrados e a população de 2.00 é de 18.921 (dezoito mil novecentos e vinte e um habitantes). Seu clima é quente, na época das trovoadas (Verão), e agradável no resto das estações. Sua vegetação é predominante de Caatinga. A altitude da sede municipal é de 654 metros acima do nível do mar. Seus principais recursos econômicos são a agricultura, pequenas indústrias, a silvicultura, que, depois das atividades domésticas é o ramo ocupacional mais numeroso.
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