quinta-feira, 6 de março de 2014

CLAMOR

Areão quente no
corredor,
Baia papo de
fogo no Arame.
Moleque atrás
do passador,
Abelhas voando
em enxame.
As coisas que
era comuns,
não se vê mais.
A cantoria dos
Anuns,
há muito ficou
pra trás.
As coisas estão
mudando,
até mesmo a
flor.
Tudo esta se
acabando,
só esta ficando
a dor.
Sertão que tanto
Amo,
não podes ficar
assim.
Ao Pai do Céu
Eu clamo,
nos livre desse
Fim.

Raimundo Sucupira

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