sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

CARRO DE BODE

Caro Amigo,Sé não Há,
pois,Abismo Entre duas
Épocas,não há o por
que Esconder,ou melhor,
Deixar de Contar a sua
Historia.
Em uma dessas minhas
Lembranças,Lembrei-me
de uma Muito Engraçada,
Naquela Época Quase
todas as Crianças tinha
uma Parelha de Bodes,
Era  Sonho de toda
Criança.uma Parelha de
Bodes e uma Carro.
Eu Tinha a Minha e o
Carro,Fazia todos os
Afazeres da Casa,Dentre
eles Buscar Lenha e
Água,Todas as Manhãs
lá Ia Eu para o Mato
Buscar Lenha,pela Tarde
Era Água na Lagoa que
Inda não Era Poluída.
Os Bodes Era Branco,
porem,um Tinha a Cara
Preta,o da Cara Preta
Gostava muito de dar
Marradas,Era Temido
em toda a Redondeza.
Num Certo dia fui
Cumprir a Tarefa
Coloquei a Canga nos
Bodes,Calango e
Marroeiro,esse era o
Nome da Parelha,em
Seguida os Coloquei no
Carro.Depois Desci
Rumo á Lagoa,Alias,
Lagoa que Ainda não
Era Poluída,todos fazia
Uso da Sua Água.
Ao Chegar à Lagoa,
Encostei o Carro num
Canto da Cerca,tirei as
Quatro Latas,colocando
todas ao Chão.
Vendo que uma Senhora
Ia Chegando com um
Pote,Tratei logo de
Ajuda-la,Peguei o Pote
Indo Enche-lo Bem ao
Fundo,com Água Limpa
é Claro.
Ao voltar com o Pote o
Entreguei a Dita Senhora
que Prontamente o
Colocou Sobre a Cabeça,
que já Estava Preparada
com uma Rodilha feita da
Rama da Malva Rasteira.
Já com o Pote Sobre a
Cabeça,Encostou num dos
Bodes,Justamente no que
Dava Marradas,não deu
Outra,Numa Tungada só,
a Senhora foi ao Chão
com o Pote que ficou aos
Cacos.
Com o Pote aos Cacos,só
com a Rodilha de Malva
em Mãos,a Pobre Senhora
Levantou-se,Rogando
Pragas no Bode.
Depois da Confusão,a
Mamãe Correu em Casa,
pegando um dos seu Potes
Dando o a Pobre Senhora
que Subiu Manquitolando
a Ladeira.
Depois dessa,nunca mais
Facilitei,ao Chegar à
Lagoa Sempre os Deixava
muito Bem Amarrado na
Cerca de Lasca que Tinha
de um Lado e do Outro do
Corredor.
Dado que,essa foi mais
uma das Inúmeras
Passagens que Aconteceu
me no Passado,que faço
Questão de Vos Contar,ao
Fazer isso,Quero tão
Somente Relembrar dos
Velhos e Bons Tempos....

Raimundo Sucupira

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