sábado, 15 de fevereiro de 2020
ESPINHELA CAÍDA
Caro Amigo,Quanto Mais
Larga Vastidões Abrange
o Saber,Tanto,Mais Razão
Cultiva Quem tem
Tamanha Ventura.
Dia desse ao Sair ao
Alpendre para Ver o que
se Passava na Rua,
Aproveitando para dar uma
Respirada,pois Estava um
Calor dos Diabos.
Ao Sair dei de Cara com
Uma Ambulância da Samu
que Descia aos Borbotões,
Provavelmente Iria Socorrer
Alguém,ao Ver Aquela
Cena,não pude Deixar de
Voltar no Tempo.
Ainda Criança,10 para 11
Anos de Idade,Sempre
Gostei de Levantar Bem
Cedinho,Enquanto que os
Outros Irmãos Ainda
Dormiam.
Lembro-me Bem Daquele
Bendito Dia,a Mamãe as
Voltas com o Pilão Pilando
o Milho para o Cuscuz da
Manhã,as Galinhas Catando
as Sobras ao Chão.Corri
para o Terreiro para Brincar
um Pouco,a Nhá Chica
Sentada na Velha Cadeira de
Balanço na Sala,Eis que de
Repente,Apareceu o
Toninho o Irmão mais
Novo Meio Jururu,Estava
Desandado.
Ao Ver o Estado do Moleque,
Mamãe Gritou,Minha Nossa
Senhora!o que é Isso!Nhá
Chica que não Enxergava
Bem,porem,Escutava que
Era uma Beleza,Respondeu,
lá de Dentro,Isso é
Espinhela Caída!Vá a Casa
da Cumad Zifa Diga que
Venha Passar o Ramo nesse
Moleque!Daqui a Pouco
Ele Fica Bom!São Feito
Beira de Sino.
Ao Ouvir Aquela
Ponderação,Sabia que Ia
Sobrar para Mim,por isso
Sair de Fininho para o
Quintal,para Acoita-me
na Sombra do Velho pé de
Juazeiro nos Fundos da
Casa.
Há,não Demorou muito,
Ouvi o Chamado da Mamãe,
Raimundo!Venha cá!vá a
Casa da Dona Zifa!diga a
Ela que Venha Benzer o
Toninho!vá Num Pé e Volte
Noutro!Fui ao Torno,passei
a Mão na Minha Corda de
Caroá,Saindo logo em
Seguida ao Quintal,Donde
Estava o Pitaco,meu
Jumento Preto.
Saindo logo em Seguida aos
Borbotões Rumo à Casa da
Dona Zifa.
Ao Chegar à Dita Casa,
parei-me em frente a uma
Porteira,a Porteira Era
daquelas que tinha um dos
Morões Furado e os paus
Era Colocado em meio aos
Buracos.
Deitei-me no Pescoço do
Pitaco,sem Descer,tirei os
Paus da Porteira Entrando
em Seguida.Finalmente,
cheguei em frente a Casa,
fui logo Gritando,Sá Fiza!
Sá Zifa!a Velha que Estava
Sentada num Pequeno
Banco com um Fuzo em
Mãos e um Balaio de
Algodão ao Colo foi dizendo,
o que foi Menino que
Sangria Desatada é Essa!
fui logo dizendo,a Mamãe
mandou dizer que o Toninho
tá com a Espinhela Caída!é
pra Senhora Ira Benzer!
Esta por sua vez,
ao Ouvir o Recado,Jogou o
Xale Sobre a Cabeça saindo
em Seguida.
Ao Chegar em Casa,já com
os Ramos em Mãos,Deitou
o Ramo no Moleque.
Home,não Demorou muito
e o Meleque já Estava atrás
de Nós a Correr pelos
Cantos.
A Benzida foi Tiro e Queda,
Dado que,passado 50 Anos,
já não se vê mais as
Benzedeiras Acudindo os
Doentes,Mas,as Modernas
Ambulâncias da Samu que
ao Invés do Ramo,Carrega
as Macas,Coisas Bem
Diferente,Afinal,Estamos
em Pleno Mundo Moderno....
Raimundo Sucupira
Larga Vastidões Abrange
o Saber,Tanto,Mais Razão
Cultiva Quem tem
Tamanha Ventura.
Dia desse ao Sair ao
Alpendre para Ver o que
se Passava na Rua,
Aproveitando para dar uma
Respirada,pois Estava um
Calor dos Diabos.
Ao Sair dei de Cara com
Uma Ambulância da Samu
que Descia aos Borbotões,
Provavelmente Iria Socorrer
Alguém,ao Ver Aquela
Cena,não pude Deixar de
Voltar no Tempo.
Ainda Criança,10 para 11
Anos de Idade,Sempre
Gostei de Levantar Bem
Cedinho,Enquanto que os
Outros Irmãos Ainda
Dormiam.
Lembro-me Bem Daquele
Bendito Dia,a Mamãe as
Voltas com o Pilão Pilando
o Milho para o Cuscuz da
Manhã,as Galinhas Catando
as Sobras ao Chão.Corri
para o Terreiro para Brincar
um Pouco,a Nhá Chica
Sentada na Velha Cadeira de
Balanço na Sala,Eis que de
Repente,Apareceu o
Toninho o Irmão mais
Novo Meio Jururu,Estava
Desandado.
Ao Ver o Estado do Moleque,
Mamãe Gritou,Minha Nossa
Senhora!o que é Isso!Nhá
Chica que não Enxergava
Bem,porem,Escutava que
Era uma Beleza,Respondeu,
lá de Dentro,Isso é
Espinhela Caída!Vá a Casa
da Cumad Zifa Diga que
Venha Passar o Ramo nesse
Moleque!Daqui a Pouco
Ele Fica Bom!São Feito
Beira de Sino.
Ao Ouvir Aquela
Ponderação,Sabia que Ia
Sobrar para Mim,por isso
Sair de Fininho para o
Quintal,para Acoita-me
na Sombra do Velho pé de
Juazeiro nos Fundos da
Casa.
Há,não Demorou muito,
Ouvi o Chamado da Mamãe,
Raimundo!Venha cá!vá a
Casa da Dona Zifa!diga a
Ela que Venha Benzer o
Toninho!vá Num Pé e Volte
Noutro!Fui ao Torno,passei
a Mão na Minha Corda de
Caroá,Saindo logo em
Seguida ao Quintal,Donde
Estava o Pitaco,meu
Jumento Preto.
Saindo logo em Seguida aos
Borbotões Rumo à Casa da
Dona Zifa.
Ao Chegar à Dita Casa,
parei-me em frente a uma
Porteira,a Porteira Era
daquelas que tinha um dos
Morões Furado e os paus
Era Colocado em meio aos
Buracos.
Deitei-me no Pescoço do
Pitaco,sem Descer,tirei os
Paus da Porteira Entrando
em Seguida.Finalmente,
cheguei em frente a Casa,
fui logo Gritando,Sá Fiza!
Sá Zifa!a Velha que Estava
Sentada num Pequeno
Banco com um Fuzo em
Mãos e um Balaio de
Algodão ao Colo foi dizendo,
o que foi Menino que
Sangria Desatada é Essa!
fui logo dizendo,a Mamãe
mandou dizer que o Toninho
tá com a Espinhela Caída!é
pra Senhora Ira Benzer!
Esta por sua vez,
ao Ouvir o Recado,Jogou o
Xale Sobre a Cabeça saindo
em Seguida.
Ao Chegar em Casa,já com
os Ramos em Mãos,Deitou
o Ramo no Moleque.
Home,não Demorou muito
e o Meleque já Estava atrás
de Nós a Correr pelos
Cantos.
A Benzida foi Tiro e Queda,
Dado que,passado 50 Anos,
já não se vê mais as
Benzedeiras Acudindo os
Doentes,Mas,as Modernas
Ambulâncias da Samu que
ao Invés do Ramo,Carrega
as Macas,Coisas Bem
Diferente,Afinal,Estamos
em Pleno Mundo Moderno....
Raimundo Sucupira
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