sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020
NO BARRANCO DO OLHO
Caro Amigo,Quanto a Minha
Tarefa Neste Momento,se me
é Permitido Expressar,é tão
Somente Relembrar as Coisas
que Aconteceu-me no Passado.
Tem Certas Coisas que nos
Aconteceu na Infância que
não Esquecemos Jamais,Falar
lhes Ei,de Uma Delas,Ainda
Criança Costumava
Acompanhar meu Pai ao
Deposito Donde Guardava os
Mantimentos.
Ele Colhia o Milho na Roça
e Trazia logo em Seguida
para o Deposito para
Debulhar,ou seja,Bater,pois
a Debulhada do Milho dava
se na Base do Porrete,
Maquina Era Coisa de Rico.
Na Medida em que o Milho
Era Debulhado,ou melhor,
Batido,os Sabugos Eram
Jogados em Frente ao Velho
Deposito.
Como Naquela Época Tinha
muita Terra Devoluta,ou seja,
no Comum,sem ter sido
Cercada,a Ganância Ainda
não Tinha Contaminado a
Sociedade.
Devido a Essas Terras
Comuns,ou seja,Devolutas,
As Pessoas Criavam muitos
Animais Soltos,sem nenhum
Problema.
Eu Ajudava meu Pai nessa
Empreitada,meu Pai com a
Bruaca,Eu com um Balaio,
Jogava os Sabugos em meio
ao Terreiro,o Gado e os
Cavalos Faziam a Festa.
Ficavam todos em Volta dos
Sabugos,Bois,Cavalos,
Porcos,de vez em Quando
a Coisa Estremecia,Surgia
Atrito,a Coisa se Resolvia
na Base do Coice ou da
Dentada,no Entanto,não
Demorava muito Tempo as
Coisas Voltavam ao Normal.
Ai vem o Mais Esperado,o
meu Pai Tinha um Cachorro
que Atendia pela Alcunha de
Cholinho,um Cachorro
Valente,Bom de Campo,Ele
Pegava um Garrote pela
Venta e Segurava,Sabia como
Ninguém Arrebanhar o Gado.
Ele Sempre Acompanhava
meu Pai,o Cholinho Achava
um Desaforo Medonho as
Vacas e os Cavalos Comendo
os Sabugos,Partia para os
Finalmente,ou seja,Ia Acuar
os Animais.
O Cholinho Chegava ao pé
do Ouvido dos Bois e das
Éguas e Latia,meu Pai dava
Gargalhadas e dizia,Olhe la!
o Cabra é valente!ta Latindo
no Barranco do Olho!o Gado
já Estava Acostumado,nem
Ligava.essa Pendenga durava
o dia Inteiro,nem o Cholinho
se Cansava nem o Gado se
Importava,ao final dessa
Guerra de Nervos,Entre
Mortos e Feridos,Salvavam
se Todos,ou seja,ficava o
Dito pelo não Dito,no Outro
dia Começava tudo de Novo.
De modo que,o Tempo foi
passando,as Coisas foram
Mudando,muitas Ficaram
para Trás,só nos Restando
as Lembranças de uma
Época em que com tão
Pouco se Era Feliz.Ademais,
como um Saudosista,só nos
Resta Relembrar daqueles
Velhos e Bons Tempos,tudo
isso nos Trás um Certo
Alento a Alma que só Quer
um Pouco de Paz.....
Raimundo Sucupira
Tarefa Neste Momento,se me
é Permitido Expressar,é tão
Somente Relembrar as Coisas
que Aconteceu-me no Passado.
Tem Certas Coisas que nos
Aconteceu na Infância que
não Esquecemos Jamais,Falar
lhes Ei,de Uma Delas,Ainda
Criança Costumava
Acompanhar meu Pai ao
Deposito Donde Guardava os
Mantimentos.
Ele Colhia o Milho na Roça
e Trazia logo em Seguida
para o Deposito para
Debulhar,ou seja,Bater,pois
a Debulhada do Milho dava
se na Base do Porrete,
Maquina Era Coisa de Rico.
Na Medida em que o Milho
Era Debulhado,ou melhor,
Batido,os Sabugos Eram
Jogados em Frente ao Velho
Deposito.
Como Naquela Época Tinha
muita Terra Devoluta,ou seja,
no Comum,sem ter sido
Cercada,a Ganância Ainda
não Tinha Contaminado a
Sociedade.
Devido a Essas Terras
Comuns,ou seja,Devolutas,
As Pessoas Criavam muitos
Animais Soltos,sem nenhum
Problema.
Eu Ajudava meu Pai nessa
Empreitada,meu Pai com a
Bruaca,Eu com um Balaio,
Jogava os Sabugos em meio
ao Terreiro,o Gado e os
Cavalos Faziam a Festa.
Ficavam todos em Volta dos
Sabugos,Bois,Cavalos,
Porcos,de vez em Quando
a Coisa Estremecia,Surgia
Atrito,a Coisa se Resolvia
na Base do Coice ou da
Dentada,no Entanto,não
Demorava muito Tempo as
Coisas Voltavam ao Normal.
Ai vem o Mais Esperado,o
meu Pai Tinha um Cachorro
que Atendia pela Alcunha de
Cholinho,um Cachorro
Valente,Bom de Campo,Ele
Pegava um Garrote pela
Venta e Segurava,Sabia como
Ninguém Arrebanhar o Gado.
Ele Sempre Acompanhava
meu Pai,o Cholinho Achava
um Desaforo Medonho as
Vacas e os Cavalos Comendo
os Sabugos,Partia para os
Finalmente,ou seja,Ia Acuar
os Animais.
O Cholinho Chegava ao pé
do Ouvido dos Bois e das
Éguas e Latia,meu Pai dava
Gargalhadas e dizia,Olhe la!
o Cabra é valente!ta Latindo
no Barranco do Olho!o Gado
já Estava Acostumado,nem
Ligava.essa Pendenga durava
o dia Inteiro,nem o Cholinho
se Cansava nem o Gado se
Importava,ao final dessa
Guerra de Nervos,Entre
Mortos e Feridos,Salvavam
se Todos,ou seja,ficava o
Dito pelo não Dito,no Outro
dia Começava tudo de Novo.
De modo que,o Tempo foi
passando,as Coisas foram
Mudando,muitas Ficaram
para Trás,só nos Restando
as Lembranças de uma
Época em que com tão
Pouco se Era Feliz.Ademais,
como um Saudosista,só nos
Resta Relembrar daqueles
Velhos e Bons Tempos,tudo
isso nos Trás um Certo
Alento a Alma que só Quer
um Pouco de Paz.....
Raimundo Sucupira
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