quarta-feira, 6 de setembro de 2023
CANGALHA NA MÃO
Caro Amigo Mediante a Essa
Famigerada Pandemia,Donde nós
Fomos Obrigado a Ficar
Confinado em Casa,tudo isso tem
nos Tirado o Sossego,Este
Confinamento para Quem Gosta
de Embrenhar se em Meio ao
Sertão é Terrível.
No Entanto,como um Fiel
Cumpridor das Leis,não vi uma
Outra Saída há não ser Ficar em
Casa.
Para não Ficar Ocioso,tenho
procurado fazer o que ao longo
dos Anos tenho Feito em Casa,
as Hortas é uma Delas.
Todos os dias lá Estou com os
Apetrechos em Mãos para
Cuidar das Hortas.
No Quintal Cultivo de tudo,um
Pouco,das Hortaliças às Plantas
Medicinais,cada uma no seu
Lugar.
Só que,como Escritor,Poeta,não
Poderia deixar de cuidar desse
Lado,ou seja,a Escrita,a Mente
Esta Estar em Constante Criação,
Este Confinamento veio a Calhar.
Em um desses Momentos ao
Terminar de Molhar as Hortas,
Sentei-me num Pequeno Banco
que coloquei num Canto do
Quintal,Comecei a Folhar as
Paginas da Mente.Neste
Momento Lembrei-me de várias
Passagens Engraçadas que nos
Aconteceu no Passado,Dentre
Elas uma que faço Questão de
vos Contar Agora.
Abracei um Projeto em Trazer
de Volta as Belezas desse nosso
Sertão Querido e dos seus
Ilustres Moradores,portanto,
tive que Embrenhar-me pelo
Sertão.
O que faço,Geralmente nos dias
de Domingo,pego os Apetrechos
e saio a Procura de uma Boa
Historia para Contar.
Nesse dia de Domingo não foi
deferente,sai pela Redondeza
em Busca de uma Boa Historia,
no Velho Golf 2001.Sei que este
não pode Ir muito longe,pois é
um Carro Baixo,dependendo da
Estrada não vai muito longe.
Depois de Andar por Algumas
Léguas,Entrei-me num Corredor
Até parar em frente a uma
Cancela donde o Carro não
poderia Entrar,não tive outra
Saída há não ser Deixar o Carro
e Ir a Pe.
Em uma Capoeira Muito Bem
Preservada,um Carreiro que só
Passava de Carro de Boi ou a
Cavalo,depois de uma longa e
Penosa Caminhada,Eis que de
Repente,Ouvi um Barulho dos
Diabos.
Fique Alegre,pois naquele fim
de Mundo tinha Alguém,eis que
Surge aos Borbotões um Jumento
Preto com o Rabo nas Costas,ou
seja,na Correria.O Dito cujo só
não Passou por Cima de Mim
por que Saltei de Banda,vindo a
Cair Sobre uma Moita de
Macambira.
Depois de um Certo Trabalho
para sair da Moita,Tratei logo
de seguir em Frente,logo em
seguida Cheguei à uma Casa de
Enxumento.Em Frente a tal
Casa um Senhor Em Meio ao
Terreiro com uma Cangalha em
Mãos.
Logo fui Cercado por 3 ou 4
Cachorros,que saíram logo
depois do Senhor Raiar com
Eles,depois de Cumprimenta-lo,
lhes Indaguei o Motiva para
Tamanha Bramura,ao Sorrir
foi logo dizendo,é o Pretinho,
toda vez que vou colocar a
Cangalha para Buscar Água na
Aguada é Essa Correria!Nada
que uma Banda de Rapadura
não Resolva.
O sem Vergonha já sabe que
lhes dou uma Banda de
Raspadura para lhe adular e
vem logo.
Ao ser Convidado para Entrar,
Preferi Ir para o Ranho ao
Lado Donde o Velho Guardava
as Tralhas.De lá só Sair para
fazer o Caminho de Volta,com
a Cabeça Repleta com Varias
Historias,que ele nos contou.
Dentre ela a história da Meia
Noite e a Melancia,dizia ele,
um dia fui num forró na casa
do Amigo João cabelo azul,na
Baixa sa Égua,só que não levei
a Zabé.
A Veia ficou furiosa,foi pra casa
da Mãe ficar uns dias por lá,eu
querendo limpar a Barra com
ela,lembrei da melancia que tava
servando no Roçado,a danada
tava muito Bem coberta pelos
Ramos.
Deixei para levar pra casa no
dia que ela voltasse para adular
a Muié,mas deu errado,uma
Meia Noite destapou a melancia
e abriu um Buraco adonde vaio
a chupar,deixando para mim só
o oco,pensei comigo,há infeliz!
tu acabou com o jeito que tinha
dado pra abranda o coração da
Muié,agora tenho que arrumar
outro jeito.Tive que gastar meus
Tostões no arraiá para comprar
Água de cheiro na Botica para
agradar a dita cuja,mas deu certo.
Quando a Zabé voltou ficou
feliz com o presente que lhe dei.
Na próxima prosa prometo lhes
contar,são histórias do arco da
velha,cada uma mais engraçada
que a outra.Dado que,essa foi só
uma das Inúmeras que Inda hei
de vos Contar.Paz e Bem........
Raimundo Sucupira
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