segunda-feira, 8 de abril de 2013

NUMA BOA

O tempo não
perdoa,
ele chega de
mansinho.
Leva tudo
numa boa,
vai seguindo
seu caminho.
Sem querer
ser modelo,
muito menos
ter vaidade.
Olho no meu
espelho,
relembrando
a mocidade.
O tempo não
volta mais,
resta apenas
a esperança.
Vendo rugas
faciais,
choro feito
Criança.
O tempo que
resta,
tem pouco o
que fazer.
Separo o que
não presta,
tem pouco a
perder.

Raimundo Sucupira

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