quinta-feira, 28 de novembro de 2013

CHUVA

Caro Amigo,dia desse ao contemplar a
Exuberância da chuva lipida e calma
molhando as entranhas da Mãe Terra,
Mãe que nos acolhe a todos com a
mesma Afabilidade,renovando as
esperanças de todos os viventes que
nela vivem.
Vendo tudo isso não foi possível
deixar de lembrar dos velhos tempos,
Anos em que as chuvas era certa,Mês
de Setembro meu Pai começava o
preparo do Roçado,lá plantava se de
tudo,Feijão,Milho,Mandioca,Batata,
Melancia,em fim,tudo que o Sertanejo
precisa no Dia a Dia,tudo isso era
plantado no Pó,quando as primeiras
chuvas caiam em pouco tempo tudo
despontava juntamente com a
babujem,era hora da velha e boa
enxada entrar em Cena.
Pela manhã no Roçado,à tarde na
Escola,quase não tinha tempo para
brincar,mesmo assim ninguém ousava
reclamar.
A Recompensa vinha com a fartura,
nos dias de Hoje pouca coisa mudou,
as Chuvas continua caindo,as vezes
com menos intensidade,porem,todos
os Anos ela aparece,o que mudou
mesmo foi o Homem,ninguém quer
mais lidar com a Terra,todos estão
procurando outros afazeres.
Dado que,num momento em que
todos estão abandonando o Campo,é
bom o Amigo se Precatar,nós viemos
da Terra,pro seio dela um dia vamos
voltar,ninguém pode evitar esse nosso
destino fatal.....

Raimundo Sucupira

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