quinta-feira, 20 de abril de 2017

O CANTO DA CIGARRA

Caro Amigo,na Verdade,Julga
se os Primeiros Sabedores
desse Mundo,e não há Mortal
que se Admire tanto quanto
eles quando,o assunto é a
Ciência,alguns deles Riem-se
dos que Preserva certos
Preceitos,porem,só não
consegue nos livrar de um
mal que tanto nos Rodeiam,a
tal Melancolia.
Dia desse ao Senti-me
acoçado por ela,fiz o que
costumava fazer quando
Criança,pegava o Embornal
e o Estilingue,saia pelo Mato.
Quando estava em meio ao
Mato,Escolhia uma Árvore
que estivesse bem Florida ou
com as Folhas bem viçosa,
quebrava alguns Ramos,fazia
uma pequena Cama,colocava
um Toco como Travisseiro,
deitava e ficava a olhar para
cima.
O Silêncio,só era quebrado,
quando uma Cigarra ou um
Pássaro Cantava,as vezes
nem via o Tempo passar.
Dessa vez não foi deferente,
não me fiz de Rogado,peguei
os Apetrechos a Filmadora,
coloquei na Sacola,por não
existir mais Embornal,e botei
o Pé na Estrada Rumo ao
Restante do que  do que um
dia foi uma Floresta nessas
Paragens.
Ao chegar ao meio do Mato,
escolhi um Alvoredo bem
Viçoso,nesse caso,um pé de
Sete Casca que estava
Amarelinho de Flores,fiz a
Cama de Ramos,na falta do
Toco,coloquei a Mochila.
Deitei e fiquei a olhar para
cima contemplando o Raro
Silêncio.
Fiz uma viagem ao Tempo,
Revi todos os momentos da
saudosa Infância,de vez em
quando vinha-me aos
Ouvidos o Canto de um
Pássaro ou o Tinido das Asas
de um Inseto.
Quando notei,o Sol já ia lá
pelo meio da Tarde,tratei de
voltar para Casa.
Donde tudo voltou ao normal,
ou seja,a Barulhenta e Infernal
Vida cá da Cidade.
Dado que,depois de um dia
Estressante,nada melhor que
uma ida ao Mato,um dos
melhores Psicólogos,funciona
e é de graça,não é preciso
marcar hora,esta sempre a
nossa Disposição....


Raimundo Sucupira

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