quarta-feira, 4 de julho de 2018
AZEITE E CANTORIA
Caro Amigo,Procedendo como
Procedo,Creio Faze-lo mais
Modestamente que o Comum
dos Sertanejos,Quero tão
Somente,Relembrar Algumas
Passagens que há muito ficou
para Trás.
Ainda Criança,o que mais
Gostava de fazer era
Acompanhar meu Pai nos
dias em que Ele ia Carrear
Lenha.
Logo Cedinho,pegava uma
Corda e ia para a Manga
Pegar os Bois,nem mesmo o
Aruvaio no Capim nos
Assustava,pegava os Bois,
Corria para Casa.
Meu Pai Colocava o Canga
nos Bois,depois os
Colocava no Carro,era hora
de Partir para o Mato para
Enche-lo de Lenha.
Carro Cheio,era hora de
fazer o Caminho de Volta,
porem,Tinha Algo muito
Importante,a Preparação para
A Viagem de Volta,Devido ao
Peso,Algumas Providências
era Tomada,para que o Eixo
do Carro não Viesse a
Esquentar.
Todo Carro de Boi Carrega
Algo muito Especial,Algo
Imprescindível,que jamais
Poderá Faltar num Carro de
Boi.
Pega-se um Chifre de Boi
Grande,fura-se dois Buracos
pequenos em Cima,Amarra
um Arame,e o Pendura no
Gastalho.
Enche o Dito Chifre com o
Azeite de Mamona,pega-se
um Pequeno Graveto,uma
Bucha feita com um Pedaço
de Pano Velho,Colocando o
Dentro do Chifre.
De vez que Quando,em meio
à Viagem,Quando o Eixo
Esquentar,dar uma Paradinha,
dar uma Boa Lambuzada no
Eixo.
Ai é só Seguir Viagem e
Aproveitar a Cantoria do
Carro,Dependendo da
Madeira que for Usada para
fazer o Eixo,a Cantoria é
Diferente,um do Outro.
Passados 50 Anos,em meio à
Modernidade,já não se Usa
mais os Carros de Bois,Este
Cede Lugar para as Maquinas,
as Cargas ficam mais Fáceis
de Transportar,Até mesmo os
Animais são Tocados nas
Mangas por Vaqueiros Usando
a Moto.
Dado que,isso ficou mesmo
nas Lembranças,Quem viu,viu,
Quem não viu,não verá nunca
mais,é por essas e Outras que
Faço Questão de Relembrar.
Ademais,como Gosto de
Preservar Certos Preceitos,esse
é mais um que nos faz Bem e
nos Traz um Pouco de Alento
a Já tão Conturbada Alma.....
Raimundo Sucupira
Procedo,Creio Faze-lo mais
Modestamente que o Comum
dos Sertanejos,Quero tão
Somente,Relembrar Algumas
Passagens que há muito ficou
para Trás.
Ainda Criança,o que mais
Gostava de fazer era
Acompanhar meu Pai nos
dias em que Ele ia Carrear
Lenha.
Logo Cedinho,pegava uma
Corda e ia para a Manga
Pegar os Bois,nem mesmo o
Aruvaio no Capim nos
Assustava,pegava os Bois,
Corria para Casa.
Meu Pai Colocava o Canga
nos Bois,depois os
Colocava no Carro,era hora
de Partir para o Mato para
Enche-lo de Lenha.
Carro Cheio,era hora de
fazer o Caminho de Volta,
porem,Tinha Algo muito
Importante,a Preparação para
A Viagem de Volta,Devido ao
Peso,Algumas Providências
era Tomada,para que o Eixo
do Carro não Viesse a
Esquentar.
Todo Carro de Boi Carrega
Algo muito Especial,Algo
Imprescindível,que jamais
Poderá Faltar num Carro de
Boi.
Pega-se um Chifre de Boi
Grande,fura-se dois Buracos
pequenos em Cima,Amarra
um Arame,e o Pendura no
Gastalho.
Enche o Dito Chifre com o
Azeite de Mamona,pega-se
um Pequeno Graveto,uma
Bucha feita com um Pedaço
de Pano Velho,Colocando o
Dentro do Chifre.
De vez que Quando,em meio
à Viagem,Quando o Eixo
Esquentar,dar uma Paradinha,
dar uma Boa Lambuzada no
Eixo.
Ai é só Seguir Viagem e
Aproveitar a Cantoria do
Carro,Dependendo da
Madeira que for Usada para
fazer o Eixo,a Cantoria é
Diferente,um do Outro.
Passados 50 Anos,em meio à
Modernidade,já não se Usa
mais os Carros de Bois,Este
Cede Lugar para as Maquinas,
as Cargas ficam mais Fáceis
de Transportar,Até mesmo os
Animais são Tocados nas
Mangas por Vaqueiros Usando
a Moto.
Dado que,isso ficou mesmo
nas Lembranças,Quem viu,viu,
Quem não viu,não verá nunca
mais,é por essas e Outras que
Faço Questão de Relembrar.
Ademais,como Gosto de
Preservar Certos Preceitos,esse
é mais um que nos faz Bem e
nos Traz um Pouco de Alento
a Já tão Conturbada Alma.....
Raimundo Sucupira
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deu-se em conseqüência da colonização e exploração das minas do rio das Contas, no município de Rio de Contas, quando portugueses e brasileiros, seguindo pelas margens do Rio Brumado, cujas nascentes se controvertem no pico das Almas com as do rio Paramirim, lograram acesso às minas de ouro do Morro de Fogo nas proximidades do Vale do Paramirim, onde se encontra localizada hoje a cidade deste nome.
Sua área total é de 1.116 quilometro quadrados e a população de 2.00 é de 18.921 (dezoito mil novecentos e vinte e um habitantes). Seu clima é quente, na época das trovoadas (Verão), e agradável no resto das estações. Sua vegetação é predominante de Caatinga. A altitude da sede municipal é de 654 metros acima do nível do mar. Seus principais recursos econômicos são a agricultura, pequenas indústrias, a silvicultura, que, depois das atividades domésticas é o ramo ocupacional mais numeroso.
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