ARIRIS

Caro Amigo,Desde que o
Tempo Começou a
Decantar-me os
Sentimentos, os Sonhos,o
Corpo Também Começou
a Sentir o Reflexo de tudo
isso,com que o Vedor dos
Anos e o Amargor das
Lutas,Entrando Eu a
Considerar a Missão já
Cumprida,Dai o Motivo
pelo Qual Estou a Sair de
Cena.

A Parar um Pouco Sobre

a Sombra do Tempo para

o Merecido Descanso.

Isso Depois de Pelejar

por Mais de 43 Anos,de

Escrever uma Historia de

Amor para com Essa 

Terra Querida.

De Sobreviver a uma

Ditadura Militar,cujo o

Mal se Fez Presente ao

longo desses Anos,Mas

com a Determinação de

Quem Nasceu para Lutar,

para Vencer.

Sempre Coloquei Acima

de Tudo a Minha Causa,

o Bem Comum,pois Este

é para Mim se Suma 

Importância.

Não há pois nesse Mundo

Causa mais Importante 

do que Essa,um Homem 

a Lutar pelo Bem Comum

da Coletividade.

Em Meio a Essa Terrível

Pandemia,Donde Vidas

são Ceifadas,Famílias são

Destruídas,Dirijo-me a

Vos.

Ninguém,Senhores 
Meus,que Empreenda
uma Jornada de Tamanha
Grandeza,primeiro que
meta o Pé na Estrada,
se Esquecerá de Entrar
em Conta com o seu
Passado.

Como Escritor,Poeta,vos

Digo,a Peleja é Grande,o

Pensamento Vagueia pelo

Sertão em Busca de uma

Nova Historia para vos

Contar.

Em Assim Sendo,para 

por em Evidência 

as Historias que ao longo

dos Anos vos Tenho

Dito.

Depois de Pelejar por
Mais de 43 Anos,cuja as
Ideais Sempre Esteve
Voltadas pelo Bem
Comum,Eis que o Peso
dos Anos Começa a
Pesar Sobre os Ombros.
Dai o Motivo desse
nosso Descanso,essa
Parada Repentina,para
o Merecido Descanso.
Dia Desse,ao Sentar-me
Sobre o Alpendre para
o Descanso,já Era por
volta das Sete da Noite,
Eis que de Repente um
Pequeno Rebanho de
Marrecos Ariri Surge a
Cantar Rumo à Lagoa.
Ao Ver a Cena não pude
deixar de voltar no
Tempo.Nos Tempo Idos,
Quando a Chuva Era
Frequente,a Lagoa Tinha
Água em Abundância,
pois Chovia com uma
Certa Frequência.
Os Marrecos faziam a
Festa,era um Vai e vem
de Marrecos a todo
Momento,uma Cantoria
Medonha.
Hoje a Historia é Bem
Diferente,Raramente se
Vê um Rebanho,o
Maximo que se Vê são
uns Míseros Frangos 
D´Água Vagando em 
VOLTA do que Antes 
Era um Belo Lago.

Alias,o Lago Donde as

Criança da Época 

Brincava,Sem se ter a

Preocupação com as

Etiquetas.

Nessa Época,as Crianças

Era Bem Diferente,Tinha

o Comportamento Bem

Diferente,Brincava de

Verdade.

Vos Confesso que Bate
uma Saudade Danada
daqueles Velhos e Bons
Tempos,Tempos que não
Voltam Mais.
Dai o Motivo pelo Qual 
Levou me a Escrever a
Crônica para falar desse
Momento de Nostalgia.
Dado que,diante desse
Mundo Moderno,cheio
de Coisas Novas,Lembrar
dos Bons e Velhos
Tempos nos Trás um Certo
Alento a já Tão Triste e

Conturbada Alma.Paz e 

Bem...

Raimundo Sucupira