domingo, 19 de julho de 2020
CANECA D'ÁGUA
Caro Amigo,Ponho Exemplo,
Senhores,Nada se Leva em
Menos Conta na Vida de um
Homem,que a Historia que
Este Preserva.
Antigamente às Famílias
Costumava Fazer os seus
Próprio Utensílios,a Minha
Mãe, Ela fazia Esteiras da
Taboa, Esta Era Amarrada
com o Caroá,a Esteira Ficava
uma Beleza.
Um Certo dia,na Falta do
Caroá,Minha Mãe Deu-me a
Seguente Ordem,Raimundo
vá ao Saco da Serra Buscar o
Caroá!Larguei a Carro de Boi
Feito da Canela de Milho,cujo
os Bois Era do Fruto do
Quiabento,Indo de Encontro
à Minha Mãe,Disse-me Ela,
vá ao Saco da Serra Buscar
O Caroá,o que Eu Tinha por
Aqui Acabou.
Como Naquele Tempo a
Palavra do Pai ou da Mãe
não Questionava,Cumpria
se,Fui Até o Quartinho dos
Fundos,Peguei o Embornal e
o Estilingue saindo logo em
Seguida.
Um Sol Quente de Fritar a
Moleira,Depois de Andar por
Várias Léguas,Finalmente
Cheguei ao Saco da Serra,
Entrei em meio ao Carrasco,
Donde Tinha as Moitas do
Caroá.
Fiz um Enorme Feixe do
Caroá,Talvez Tenha Exagerado
no Tamanho do Feixe,pois o
Dito Cujo Estava Pesado feito
Chumbo,Joguei o Feixe Sobre
os Ombros fazendo o Caminho
de Volta.
Devido ao Calor Bateu-me
uma Sede Danada,a Casa mais
Perto Era a Casa da Dona
Odilia.
Apresei os Passos Até Chegar
à Casa da Dona Odilia,ao
Chegar,Joguei o Feixe ao
Chão,Neste Momento Dona
Odilia Estava no meio do
Terreiro com duas Cabaças em
Mãos.
Disse à Distinta Senhora,Dona
Odilia!Dê-me cá uma Caneca
D'Água!a Dona Odilia Colocou
as Cabaças ao Chão,Dizendo!
Espere Ai meu Filho,Volto Já
com a Água!não Demorou,
muito,Escutei o Barulho da
Caneca Raspando ao Fundo do
Pote.
Naquele Instante Percebi o por
que da Senhora Saindo com as
Cabaças em Mãos,Estava indo
ao Tanque Buscar Água.
Finalmente,a Senhora Odilia
Chegou com a Caneca D'Água,
Tomei a Caneca de uma só
Vez,Tamanho Era a Sede,
Confesso que nunca Tomei
uma Água tão Boa Quanto
Aquela.
Agradeci a Dona Odilia pela
Caneca D'Água,coloquei o
Feixe de Volta aos Ombros,
indo Direto para Porteira.Da
Porteira Que não Era longe da
Casa,dei uma Última Olhada
Vi que a Senhora já Ia Saindo
com as Cabaças Rumo ao
Tanque.
Fiz o Caminho de Volta para
Casa,já em Casa com o Feixe
do Caroá,Joguei em meio ao
Terreiro,a Mamãe Inda deu-me
uma Bronca,que demora foi
essa Moleque!nem Reparei a
Bronca,devido ao Cansaço.
Corri para o Velho Estrado
Herança do meu Avô
Raimundo que Morava em
Canabravinha,donde
fui logo Deitando,nem dei
Ouvidos aos Chamado dos
Colegas Chamando-me para
Brincar.
Dado,que,essas são as
Lembranças dos Velhos e
Bons Tempos em que Vivi
e que faço Questão de vos
Contar,nos Faz Bem,Alivia
um Pouco a Alma em meio
a Essa Pandemia...
Raimundo Sucupira
Senhores,Nada se Leva em
Menos Conta na Vida de um
Homem,que a Historia que
Este Preserva.
Antigamente às Famílias
Costumava Fazer os seus
Próprio Utensílios,a Minha
Mãe, Ela fazia Esteiras da
Taboa, Esta Era Amarrada
com o Caroá,a Esteira Ficava
uma Beleza.
Um Certo dia,na Falta do
Caroá,Minha Mãe Deu-me a
Seguente Ordem,Raimundo
vá ao Saco da Serra Buscar o
Caroá!Larguei a Carro de Boi
Feito da Canela de Milho,cujo
os Bois Era do Fruto do
Quiabento,Indo de Encontro
à Minha Mãe,Disse-me Ela,
vá ao Saco da Serra Buscar
O Caroá,o que Eu Tinha por
Aqui Acabou.
Como Naquele Tempo a
Palavra do Pai ou da Mãe
não Questionava,Cumpria
se,Fui Até o Quartinho dos
Fundos,Peguei o Embornal e
o Estilingue saindo logo em
Seguida.
Um Sol Quente de Fritar a
Moleira,Depois de Andar por
Várias Léguas,Finalmente
Cheguei ao Saco da Serra,
Entrei em meio ao Carrasco,
Donde Tinha as Moitas do
Caroá.
Fiz um Enorme Feixe do
Caroá,Talvez Tenha Exagerado
no Tamanho do Feixe,pois o
Dito Cujo Estava Pesado feito
Chumbo,Joguei o Feixe Sobre
os Ombros fazendo o Caminho
de Volta.
Devido ao Calor Bateu-me
uma Sede Danada,a Casa mais
Perto Era a Casa da Dona
Odilia.
Apresei os Passos Até Chegar
à Casa da Dona Odilia,ao
Chegar,Joguei o Feixe ao
Chão,Neste Momento Dona
Odilia Estava no meio do
Terreiro com duas Cabaças em
Mãos.
Disse à Distinta Senhora,Dona
Odilia!Dê-me cá uma Caneca
D'Água!a Dona Odilia Colocou
as Cabaças ao Chão,Dizendo!
Espere Ai meu Filho,Volto Já
com a Água!não Demorou,
muito,Escutei o Barulho da
Caneca Raspando ao Fundo do
Pote.
Naquele Instante Percebi o por
que da Senhora Saindo com as
Cabaças em Mãos,Estava indo
ao Tanque Buscar Água.
Finalmente,a Senhora Odilia
Chegou com a Caneca D'Água,
Tomei a Caneca de uma só
Vez,Tamanho Era a Sede,
Confesso que nunca Tomei
uma Água tão Boa Quanto
Aquela.
Agradeci a Dona Odilia pela
Caneca D'Água,coloquei o
Feixe de Volta aos Ombros,
indo Direto para Porteira.Da
Porteira Que não Era longe da
Casa,dei uma Última Olhada
Vi que a Senhora já Ia Saindo
com as Cabaças Rumo ao
Tanque.
Fiz o Caminho de Volta para
Casa,já em Casa com o Feixe
do Caroá,Joguei em meio ao
Terreiro,a Mamãe Inda deu-me
uma Bronca,que demora foi
essa Moleque!nem Reparei a
Bronca,devido ao Cansaço.
Corri para o Velho Estrado
Herança do meu Avô
Raimundo que Morava em
Canabravinha,donde
fui logo Deitando,nem dei
Ouvidos aos Chamado dos
Colegas Chamando-me para
Brincar.
Dado,que,essas são as
Lembranças dos Velhos e
Bons Tempos em que Vivi
e que faço Questão de vos
Contar,nos Faz Bem,Alivia
um Pouco a Alma em meio
a Essa Pandemia...
Raimundo Sucupira
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