Pandemia,a Esse Famigerado
Confinamento ao Qual todos
Fomos Acometido,tem algo
que ao longo de tudo isso
vem Sobrando(O TEMPO)
isso nós temos de Sobra,com
Este de Sobra Tenho
Aproveitado.
Como Costumo fazer todas
às Manhãs,Levanto Bem
Cedinho,vou ao Quintal
Donde Cultivo uma Bela
Horta.
Depois de Molhar a Horta,
de Fofa-la,Arrancar as Ervas
Daninhas que Teimam em
Aparecer se,se Meter entre
as Hortaliças,Sento-me num
Canto para Poder
Contemplar Tamanha
Ventura.Coloco o Banquinho
Sobre a Sombra de um
Viçoso Pé de Pinha,Este a
Produzir Saborosos Frutos,
Tudo isso já a Espera de duas
Ilustres Visitas,Trata-se de
um Belo Casal de Vivis.
Essa Visita é Constante,pois
nunca Falha,todas as Manhãs
Eles vem faze-me Essa
Visita e Saborear Algumas
Pinhas.
Dia desse ao Contemplar a
Beleza de tão Belo Casal,os
dois a Cantar Bem Pertinho
de Mim,sem se Preocupar
pois Estávamos Entre
Amigos,Lembrei-me de
uma Passagem.
Lá pelos Anos 60,Ainda
Criança,todas as Manhãs ia
ao Quintal da Casa Antiga
Donde Morava Acompanhar
a Minha Mãe que ia Pilar o
Milho para fazer o Cuscuz
para o Café da Manhã.
De vez em Quando a Minha
Mãe Recebia a Visita dos
Vivis,Segundo Ela,Tinha o
Canto Normal e o Canto das
Boas Novas,ou seja,da
Adivinhação.
Quando isso Acontecia,Ela
ficava Alegre,ia logo
dizendo,Em Breve vou
Receber Cartas dos
Meninos,os meus Irmãos
mas Velho que Moravam
no Interior do Paraná.
Amigos e Amigas,não nos
Indague o por que,que não
sei Explicar,o Fato é que,
não Demorava Muito e logo
as Ditas Cartas Chegavam
para a Alegria da Minha
Mãe.
Ao Receber as Cartas Ela
Entregava-me para Ler,pois
Ela não Sabia Ler,Como Era
um Estudante Aplicado,não
demorava para Destrinchar
Aquele Emaranhado de
Letras para poder dar-lhes
as Boas Novas.
Ainda Sobre a Inocência
de Criança,Olhava para a
Minha Mãe e via as
Lagrimas a Cair,não
Entendia o por que daquelas
Lagrimas,só depois de
muitos Anos passado,que
Entendi que aquelas
Lagrimas não Era de
Tristeza,Mas de Alegria.O
Mesmo não posso dizer das
Minhas nesse Momento em
que Relembro Essa
Passagem,pois é Grande a
Saudade da Minha Mãe e
de Alguns Irmãos que já se
Foram.
Dado que,ao mesmo Tempo
em que dou Atenção aos
Ilustres Visitantes,cumprindo
ao Pé da Letra as Regras da
Etiqueta,das Boas Maneiras,
Sinto o Coração Ardendo
de Saudade dos Meus que há
muito Partiram,na Certeza de
que em Breve nós Possamos
nos Encontrar Novamente,
tudo isso nos Trás um Certo
Alento à Alma.Paz e Bem....
Raimundo Sucupira

deu-se em conseqüência da colonização e exploração das minas do rio das Contas, no município de Rio de Contas, quando portugueses e brasileiros, seguindo pelas margens do Rio Brumado, cujas nascentes se controvertem no pico das Almas com as do rio Paramirim, lograram acesso às minas de ouro do Morro de Fogo nas proximidades do Vale do Paramirim, onde se encontra localizada hoje a cidade deste nome.
Sua área total é de 1.116 quilometro quadrados e a população de 2.00 é de 18.921 (dezoito mil novecentos e vinte e um habitantes). Seu clima é quente, na época das trovoadas (Verão), e agradável no resto das estações. Sua vegetação é predominante de Caatinga. A altitude da sede municipal é de 654 metros acima do nível do mar. Seus principais recursos econômicos são a agricultura, pequenas indústrias, a silvicultura, que, depois das atividades domésticas é o ramo ocupacional mais numeroso.
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