Abismo Entre Duas Épocas,
Nem Mesmo a Voragem
Final Desta à Outra Vida,há
Algo em que Poderemos nos
Apegar,as Lembranças.
Falar-vos Ei de Dois
Importantes Eventos que
Todos os Anos Acontecia,
mais Precisamente nos
Meses de Setembro e
Outubro,uma Delas Gostava
Muito,Adorava,a Outra nem
Tanto.
Vamos Falar da que não
Gostava,Todos os Anos nos
Meses de Setembro ou
Outubro,Meu Pai
Costumava Fazer Algo
Muito Importante,Reunia
a Meninada e nos Levava
para o Roçado,lá nos dava
a Seguinte Tarefa.
Catar todas as Canelas do
Milho em meio ao Roçado,
não Poderia ficar Nenhuma
Fazia-se as Coivaras depois
meu Pai Colocava Fogo.O
Roçado Ficava Limpo,no
Ponto para o Plantio,Antes
das Chuvas Chegar,meu
Pais Plantava no Pó.
Quando as Chuvas Caiam,o
Milho e o Feijão Nascia
logo,Aqueles que Plantava
no Pó Comia Primeiro que
os Demais,só que Pegava
na Enxada Primeiro,pois a
Babugem Nasce Juntamente
com a Plantação.
Agora Vamos falar da que
Gostava,Adorava,Nesses
Mesmos Meses,Começava
a Temporada dos
Redemoinhos,para a nossa
Felicidade,Todos ficavam
de Cabelo em Pé,ou melhor,
Ligado.
Quando Formava um
Redemoinho,todos saiam
Correndo,Gritando,
Assoviando,Quanto mais
Assoviava mais o Dito cujo
Aumentava,só via o
Poeirão Subir.
Quando o Redemoinho Era
na Lagoa,Donde as Mulheres
Estava Lavando Roupas,Era
um Deus nos Acuda,Corre
dali,Corre dacolá,Pega dali,
Pega dacolá,Quando a
Poeira Baixava,as Mulheres
Saiam Catando as Roupas,
Sujas é Claro,Tinha que
Lavar tudo Novamente.
Algumas a Resmungar,
Outras a nos Rogar Pragas
por Ter Incentivado o
Redemoinho,ao Final,tudo
se Acabava Bem.Hoje,50 e
Poucos Anos Depois,já não
se vê mais os Redemoinhos,
Alias,nem nas Águas,pois
Mulheres já não Lava mais
Roupas nos Rios e Lagoas,
Afinal,as Maquinas de Lavar
dão Conta do Recado.
para Trás,Presente Apenas
em nossas Memorias,coisas
que faço Questão de vos
Contar para que possa ver o
Raimundo Sucupira
deu-se em conseqüência da colonização e exploração das minas do rio das Contas, no município de Rio de Contas, quando portugueses e brasileiros, seguindo pelas margens do Rio Brumado, cujas nascentes se controvertem no pico das Almas com as do rio Paramirim, lograram acesso às minas de ouro do Morro de Fogo nas proximidades do Vale do Paramirim, onde se encontra localizada hoje a cidade deste nome.
Sua área total é de 1.116 quilometro quadrados e a população de 2.00 é de 18.921 (dezoito mil novecentos e vinte e um habitantes). Seu clima é quente, na época das trovoadas (Verão), e agradável no resto das estações. Sua vegetação é predominante de Caatinga. A altitude da sede municipal é de 654 metros acima do nível do mar. Seus principais recursos econômicos são a agricultura, pequenas indústrias, a silvicultura, que, depois das atividades domésticas é o ramo ocupacional mais numeroso.
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