quinta-feira, 27 de maio de 2010
ABRIGO
bendita es tu ó minha
amada,
e a doçura do beijo
seu.
sem seu amor eu não
sou nada,
es a razão do sonho
meu.
es a luz do meu
caminho,
a razão do meu viver.
se perder o seu
carinho,
serei capaz de morrer.
amar-te é o meu
destino,
es a minha devoção.
desde o tempo de
menino,
é seu meu coração.
iras sempre comigo,
por onde eu andar.
terás sempre em mim
um abrigo,
para sempre repousar.
por Raimundo Sucupira
amada,
e a doçura do beijo
seu.
sem seu amor eu não
sou nada,
es a razão do sonho
meu.
es a luz do meu
caminho,
a razão do meu viver.
se perder o seu
carinho,
serei capaz de morrer.
amar-te é o meu
destino,
es a minha devoção.
desde o tempo de
menino,
é seu meu coração.
iras sempre comigo,
por onde eu andar.
terás sempre em mim
um abrigo,
para sempre repousar.
por Raimundo Sucupira
terça-feira, 25 de maio de 2010
CATADOR
quando ronca um
trovão,
é sinal que a chuva
vem.
o sertanejo prepara
o chão,
planta a semente que
tem.
as vezes planta no
pó,
no velho roçado.
num sol de da dó,
mas deixa tudo
plantado.
quando a chuva molha
a terra,
lá vem o catador.
o meu velho pé de
serra,
fica todo em flor.
é sinal de muita
alegria,
aqui no meu sertão.
finalmente chegou o
dia,
da colheta do feijão.
por Raimundo Sucupira
trovão,
é sinal que a chuva
vem.
o sertanejo prepara
o chão,
planta a semente que
tem.
as vezes planta no
pó,
no velho roçado.
num sol de da dó,
mas deixa tudo
plantado.
quando a chuva molha
a terra,
lá vem o catador.
o meu velho pé de
serra,
fica todo em flor.
é sinal de muita
alegria,
aqui no meu sertão.
finalmente chegou o
dia,
da colheta do feijão.
por Raimundo Sucupira
sexta-feira, 21 de maio de 2010
CASARÃO
acabaram com o rego
mestre,
sua água já se perdeu.
depois desse
desastre,
o que era bom morreu.
diante de tanta
ambição,
meus protestos de nada
valeu.
nem mesmo o casarão,
nessa guerra sobreviveu.
onde vai o tal do
progresso,
a devastação é visível.
quando se usa o bom
senso,
quase tudo é possível.
defender a nossa
historia,
é nossa obrigação.
um povo sem memoria,
caminha na escuridão.
por Raimundo Sucupira
mestre,
sua água já se perdeu.
depois desse
desastre,
o que era bom morreu.
diante de tanta
ambição,
meus protestos de nada
valeu.
nem mesmo o casarão,
nessa guerra sobreviveu.
onde vai o tal do
progresso,
a devastação é visível.
quando se usa o bom
senso,
quase tudo é possível.
defender a nossa
historia,
é nossa obrigação.
um povo sem memoria,
caminha na escuridão.
por Raimundo Sucupira
Marcadores:
Efeito Cascata
quarta-feira, 19 de maio de 2010
MINHA CIDADE
em paramirim tinha
diversão,
tinha lugar para se
divertir.
tinha um cinema
chamado canecão,
passava filme para
a gente assistir.
tinha a lagoa para
pescar,
a bela colina para
correr.
não tem mais um
lugar,
que se possa viver.
a gente vive hoje
em dia,
sem ter para onde
ir.
o que eu mais
queria,
era poder prosseguir.
nossa cidade tinha
parado,
não estava querendo
andar.
felizmente as coisas
tem mudado,
o progresso pode
voltar.
por Raimundo Sucupira
diversão,
tinha lugar para se
divertir.
tinha um cinema
chamado canecão,
passava filme para
a gente assistir.
tinha a lagoa para
pescar,
a bela colina para
correr.
não tem mais um
lugar,
que se possa viver.
a gente vive hoje
em dia,
sem ter para onde
ir.
o que eu mais
queria,
era poder prosseguir.
nossa cidade tinha
parado,
não estava querendo
andar.
felizmente as coisas
tem mudado,
o progresso pode
voltar.
por Raimundo Sucupira
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Paramirim
terça-feira, 11 de maio de 2010
PRINCIPIO
ceifa-se a nos os
sonhos,
ainda que seja
breve.
de muitos corações
risonhos,
mesmo quando o
amor se atreve.
a vida me é ingrata,
nunca me deu uma
folga.
feriu-me como um
punhal de prata,
uma passagem que
não me empolga.
quero deixar bem
claro,
tudo que tenho
feito.
há muito tempo
preparo,
quero fazer tudo
direito.
tempo que á mim
não foi dado,
nada restou para
mim.
o sonho que não foi
sonhado,
a jornada que chega
ao fim.
po Raimundo Sucupira
sonhos,
ainda que seja
breve.
de muitos corações
risonhos,
mesmo quando o
amor se atreve.
a vida me é ingrata,
nunca me deu uma
folga.
feriu-me como um
punhal de prata,
uma passagem que
não me empolga.
quero deixar bem
claro,
tudo que tenho
feito.
há muito tempo
preparo,
quero fazer tudo
direito.
tempo que á mim
não foi dado,
nada restou para
mim.
o sonho que não foi
sonhado,
a jornada que chega
ao fim.
po Raimundo Sucupira
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Desabafo
sexta-feira, 7 de maio de 2010
GOSTO
eis que quero deitar
ao papel,
o que a mim vem
atraves da mente.
as palavras surgem
como mel,
como um doce
presente.
uma palavra vale
muito,
dependendo do que
se diz.
esse é um intuito,
para quem quer ser
feliz.
quando se fala do
amor,
a vida engrandece.
é como uma flor,
que no jardim
floresce.
que fale á vontade,
desse grande
sentimento.
só o amor que traz
felicidade,
evitando o sofrimento.
por Raimundo Sucupira
ao papel,
o que a mim vem
atraves da mente.
as palavras surgem
como mel,
como um doce
presente.
uma palavra vale
muito,
dependendo do que
se diz.
esse é um intuito,
para quem quer ser
feliz.
quando se fala do
amor,
a vida engrandece.
é como uma flor,
que no jardim
floresce.
que fale á vontade,
desse grande
sentimento.
só o amor que traz
felicidade,
evitando o sofrimento.
por Raimundo Sucupira
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Falando de amor
terça-feira, 4 de maio de 2010
NORMALIDADE
as coisas que está
acontecendo,
por esse mundo
afora.
a normalidade está
morrendo,
a ruina não demora.
permita-me um
comentário,
sem querer ser
pessimista.
esse triste cenario,
põe em risco nossa
conquista.
isso não é o que
sonhei,
queria uma sociedade
justa.
para isso sempre
lutei,
nunca fugi da labuta.
é triste o que estou
vendo,
não da para comentar.
é muita gente
vendendo,
o que não se pode
comprar.
por Raimundo Sucupira
acontecendo,
por esse mundo
afora.
a normalidade está
morrendo,
a ruina não demora.
permita-me um
comentário,
sem querer ser
pessimista.
esse triste cenario,
põe em risco nossa
conquista.
isso não é o que
sonhei,
queria uma sociedade
justa.
para isso sempre
lutei,
nunca fugi da labuta.
é triste o que estou
vendo,
não da para comentar.
é muita gente
vendendo,
o que não se pode
comprar.
por Raimundo Sucupira
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Vergonha
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