segunda-feira, 14 de maio de 2012

RETRATO NA CARTEIRA

Caro amigo,foi se o tempo em que o
cavaleiro guardava o retrato da amada
na carteira,o retrato valia mais que ouro
em pó,o dinheiro não tinha importância
diante do amor,sentimento que era
levado ao pé da letra.O exemplo desse
valioso sentimento tínhamos em casa
vendo a vivencia de nossos pais,o respeito
que havia entre eles,um não fazia nada
sem a concordância do outro,esse exemplo
eu tive em casa,meu pai e minha mãe
separou-se no dia do encontro fatal com
a morte,a única ponte que nos leva ao
DIVINO CRIADOR.Hoje em dia a coisa
mudou de figura,o cidadão deixa a dama
em casa e vai direto para a casa da
outra,por outro lado,a reciproca é
verdadeira,afinal,pau que dar em chico
também pode dar em francisco.Dado que,o
romantismo há essas alturas virou coisa do
passado,quem viveu viveu,quem não viveu
não vive mais,só nos resta lembrar as
palavras do poeta Vicente Celestino(ontem
rasguei o seu retrato ajoelhado ao pé de
outra mulher)ademais,para os moços de
hoje em dia ninguém quer pagar esse
mico,se é que podemos chamar velho e
eterno romantismo de mico.....

Raimundo Sucupira

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