quinta-feira, 1 de setembro de 2016

ALGODÃO DE SEDA

Caro Amigo,o Temor dos Males
que nos Ameaçam,a Esperança
dos Dons que possivelmente
poderemos Receber não lhes
Perturba a Alma.
Numa só Palavra,não se
compara a Multidão de
Cuidados que constantemente
nos Arrodeiam durante a Doce
e as vezes Conturbada Vida.
Dias desse ao sentir-me
atordoado pela Melancolia
desse Mundo Moderno,Recolhi
me ao canto,folhei as paginas
da Mente,lembrando de
algumas Historias do passado.
Lembrei-me de uma Historia
engraçada que aconteceu-me
na Juventude,conheci uma
Bela Morena na Feira,uma das
poucas oportunidades de
Inteiração que tinha naquela
Época.
Essa morena deixou-me
Encantado,volta e meia ia ter
com a dita Morena,uma dessas
idas a Casa da Morena,acabei
Esquecendo que a luz apagava
as 10 Horas.
Quando dei conta,a luz já tinha
se apagado,tive que enfrentar o
Breu,sem contar com o Medo.
Para chegar em Casa tinha que
atravessar a Baixa da Égua,um
lugar Ermo,um corredor,antes
da Baixa da Égua,entrei
corredor a dentro,tomado
pelo Arrepio,ao final do dito
corredor,tinha um enorme pé
de Algodão de Seda.
Ao passar pelo dito cujo,bateu
um vento forte,sacudindo o pé
de Algodão de Seda para um
lado e para o outro,ao vê aquela
cena,pensei que fosse uma
Livuzia,como dizia minha Santa
Mãezinha.
Diante daquela Visagem cheia
de Munganga,ou melhor,indo
de um lado para o outro,tive que
partir para a destreza,ou seja,
pernas pra que te quero,a carreira
foi tão grande,que nem vi quando
passei pela Baixa da Égua.
Ao chegar em Casa,quase levei a
Porta ao Peito,escanchei me no
meio da Sala botando o Bofe pela
Boca,ainda tive que aguentar a
gozação do meu Pai.
Dado que,ao sentir se acossado
pela Melancolia,nada melhor que
Recorrer ao passado,alem das
lembranças,nos trás um pouco de
Alento a Alma....


Raimundo Sucupira

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