quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017
LADAINHA
Caro Amigo,como dizia um
Sábio,quanto mas Envelhece
os Homens,tanto mais se
Parecem a Crianças,até o dia
em que Abandonam o
Mundo,como Verdadeiras
Crianças,sem Aversão à
Vida,e sem Perceber a
Morte.
A cada dia que passa,nos
Distanciamos do tempo
mais Feliz e Doce da Vida,a
Juventude,assim sendo,só
nos Resta lembrar dos
Tempos que passou.Dia
desse ao folhar as Paginas
da Mente,lembrei-me de
uma Figura muito Conhecida
em Paramirim.
Sá Antoninha!uma Senhora
Alta,Magra,que apesar da
Idade,era uma verdadeira
Guerreira.
Ela morava na beira da
Lagoa,Viúva,dava um duro
danado para sobreviver,era
uma Comerciante de mão
cheia.
Ia sempre nos Arrebaldes
na Cacimba,no Grama
comprar o que ela
precisava,Potes,Moringas,
Torradeiras,Pratos,Copos,
tudo de Barro é claro,pois o
Barro dessas localidades era
os de melhor qualidade.
Todos os Sábados ela ia
Vender seus Utensílios na
Feira,Cedinho ela descia a
toar o Jumento Preto levando
sobre o Lombo as Bruacas
cheia de Potes,Moringas e
outros.
Na Segunda Feira,botava o
pé na Estrada,Rumo à Água
quente,donde vendia seus
Utensílios,diante dessa lida,
ainda lhes Sobrava tempo
para uma outra Tarefa,um
Belo Trabalho Religioso.
Cumpria Fielmente as
Promessas,de Rezar as
Ladainhas nos Meses de
Maio e Junho,todos os Anos
tinha Festa em sua Casa.
Rezava se as Ladainhas 30
dias.
Todas as Rezadeiras fazia
questão de participar junto
com a População,alem da
Reza,sempre tinha alguns
mimos para os Convidados,
ninguém voltava para Casa
com o Estomago vazio.Ao
final dos Festejos,Seu
Marcelina animava a Festa
com seu Pé de Bode,era uma
Beleza,a Festa ia Noite a
Dentro.
Dado que,num momento em
que as Tradições estão
ficando cada vez mais Rara,
só nos Resta é Recorrer as
velhas e boas Lembranças,
faz bem e nos traz um pouco
de Alento a Alma...
Raimundo Sucupira
Sábio,quanto mas Envelhece
os Homens,tanto mais se
Parecem a Crianças,até o dia
em que Abandonam o
Mundo,como Verdadeiras
Crianças,sem Aversão à
Vida,e sem Perceber a
Morte.
A cada dia que passa,nos
Distanciamos do tempo
mais Feliz e Doce da Vida,a
Juventude,assim sendo,só
nos Resta lembrar dos
Tempos que passou.Dia
desse ao folhar as Paginas
da Mente,lembrei-me de
uma Figura muito Conhecida
em Paramirim.
Sá Antoninha!uma Senhora
Alta,Magra,que apesar da
Idade,era uma verdadeira
Guerreira.
Ela morava na beira da
Lagoa,Viúva,dava um duro
danado para sobreviver,era
uma Comerciante de mão
cheia.
Ia sempre nos Arrebaldes
na Cacimba,no Grama
comprar o que ela
precisava,Potes,Moringas,
Torradeiras,Pratos,Copos,
tudo de Barro é claro,pois o
Barro dessas localidades era
os de melhor qualidade.
Todos os Sábados ela ia
Vender seus Utensílios na
Feira,Cedinho ela descia a
toar o Jumento Preto levando
sobre o Lombo as Bruacas
cheia de Potes,Moringas e
outros.
Na Segunda Feira,botava o
pé na Estrada,Rumo à Água
quente,donde vendia seus
Utensílios,diante dessa lida,
ainda lhes Sobrava tempo
para uma outra Tarefa,um
Belo Trabalho Religioso.
Cumpria Fielmente as
Promessas,de Rezar as
Ladainhas nos Meses de
Maio e Junho,todos os Anos
tinha Festa em sua Casa.
Rezava se as Ladainhas 30
dias.
Todas as Rezadeiras fazia
questão de participar junto
com a População,alem da
Reza,sempre tinha alguns
mimos para os Convidados,
ninguém voltava para Casa
com o Estomago vazio.Ao
final dos Festejos,Seu
Marcelina animava a Festa
com seu Pé de Bode,era uma
Beleza,a Festa ia Noite a
Dentro.
Dado que,num momento em
que as Tradições estão
ficando cada vez mais Rara,
só nos Resta é Recorrer as
velhas e boas Lembranças,
faz bem e nos traz um pouco
de Alento a Alma...
Raimundo Sucupira
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deu-se em conseqüência da colonização e exploração das minas do rio das Contas, no município de Rio de Contas, quando portugueses e brasileiros, seguindo pelas margens do Rio Brumado, cujas nascentes se controvertem no pico das Almas com as do rio Paramirim, lograram acesso às minas de ouro do Morro de Fogo nas proximidades do Vale do Paramirim, onde se encontra localizada hoje a cidade deste nome.
Sua área total é de 1.116 quilometro quadrados e a população de 2.00 é de 18.921 (dezoito mil novecentos e vinte e um habitantes). Seu clima é quente, na época das trovoadas (Verão), e agradável no resto das estações. Sua vegetação é predominante de Caatinga. A altitude da sede municipal é de 654 metros acima do nível do mar. Seus principais recursos econômicos são a agricultura, pequenas indústrias, a silvicultura, que, depois das atividades domésticas é o ramo ocupacional mais numeroso.
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