terça-feira, 26 de março de 2019
PE DE ALCAÇU
Caro Amigo,Vivendo em
Meio a Esse Mundo
Medonho,e não Querendo
Perder em Devaneios
Inúteis o Tempo que me
vi Forçado Viver,Prefiro
Ocupar-me em Relembrar
as Passagens Boas que
Aconteceu-me no Passado.
Ainda não sei Bem se
todas as Lembranças dos
Sentimentos e da Alma
são meras Ilusões,porem,
de uma coisa Eu sei,ela
nos faz Bem,nos trás um
Certo Alento.
Mas por que hei de
Limitar-me aqui a uma
ou duas Palavras,se posso
contar-lhes uma Bela
Passagem.
Dia desse vi as Crianças
a Comer Frutas,não pude
deixar de voltar no Tempo,
mais Precisamente no
Tempo de Criança,as
Peripécias que fazia para
Comer Algumas Frutas.
Como é Sabido,na
Caatinga,no Cerrado,tem
frutas Saborosas,cada
uma delas tem s seu
Tempo certo,é só Esperar
o Tempo,uma delas é o
Alcaçu,uma Fruta
Deliciosa.
Como Nasci no Sertão,sei
Bem Essa Época,num
desses dias,peguei o meu
Embornal e Embrenhei-me
na Capoeira em Busca do
Alcaçu.
Eis que de Repente,dei
de Cara com um Pé de
Alcaçu,para os que não
conhecem,o Alcaçu,é uma
Madeira Flexível,como
dizia os Antigos,Enverga
mas não Quebra.
Ao ver aquele pé de
Alcaçu Carregadinho de
Frutos,todos Pretinhos,
não me fiz de Rogado,
Tratei logo de Subir ao
Pé do Dito Cujo,comecei
a Saborear aquelas
Delicias.
Só que,os Cachos mais
Bonitos Estavam nas
Galhas mais Fina,ou seja,
nas Pontas.A Gula falou
mais Alto,Adiantei-me
para Pega-las,como disse,
é Flexível,não deu Outra,
ao ir para a ponta dos
Galhos,a Galha Abaixou
se,fui logo para o Chão.
Foi uma Queda Medonha,
Rolei-me pelo Chão com
o Embornal cheio de
Alcaçus,deu Trabalho
para Levantar-me,Quando
Conseguir,sai todo
Quebrado,Manquitolando.
Ao chegar em Casa,fui
logo Acudido pela minha
Mãe,que Tratou de colocar
Mastruz com Sal nos
Vergões.
Fiquei por Quase uma
Semana Capengando,
devido ao Ocorrido,
porem,nada que Viesse a
tirar do Peralta o Desejo,
a Felicidade de Viver as
Aventuras desse meu
Sertão.
Dado que,ao Contar essa
Passagem,Quero tão
Somente Relembrar dessas
Coisas Boas que Aconteceu
me no Passado,nos trás um
Certo Alento a já tão
Conturbada Alma...
Raimundo Sucupira
Meio a Esse Mundo
Medonho,e não Querendo
Perder em Devaneios
Inúteis o Tempo que me
vi Forçado Viver,Prefiro
Ocupar-me em Relembrar
as Passagens Boas que
Aconteceu-me no Passado.
Ainda não sei Bem se
todas as Lembranças dos
Sentimentos e da Alma
são meras Ilusões,porem,
de uma coisa Eu sei,ela
nos faz Bem,nos trás um
Certo Alento.
Mas por que hei de
Limitar-me aqui a uma
ou duas Palavras,se posso
contar-lhes uma Bela
Passagem.
Dia desse vi as Crianças
a Comer Frutas,não pude
deixar de voltar no Tempo,
mais Precisamente no
Tempo de Criança,as
Peripécias que fazia para
Comer Algumas Frutas.
Como é Sabido,na
Caatinga,no Cerrado,tem
frutas Saborosas,cada
uma delas tem s seu
Tempo certo,é só Esperar
o Tempo,uma delas é o
Alcaçu,uma Fruta
Deliciosa.
Como Nasci no Sertão,sei
Bem Essa Época,num
desses dias,peguei o meu
Embornal e Embrenhei-me
na Capoeira em Busca do
Alcaçu.
Eis que de Repente,dei
de Cara com um Pé de
Alcaçu,para os que não
conhecem,o Alcaçu,é uma
Madeira Flexível,como
dizia os Antigos,Enverga
mas não Quebra.
Ao ver aquele pé de
Alcaçu Carregadinho de
Frutos,todos Pretinhos,
não me fiz de Rogado,
Tratei logo de Subir ao
Pé do Dito Cujo,comecei
a Saborear aquelas
Delicias.
Só que,os Cachos mais
Bonitos Estavam nas
Galhas mais Fina,ou seja,
nas Pontas.A Gula falou
mais Alto,Adiantei-me
para Pega-las,como disse,
é Flexível,não deu Outra,
ao ir para a ponta dos
Galhos,a Galha Abaixou
se,fui logo para o Chão.
Foi uma Queda Medonha,
Rolei-me pelo Chão com
o Embornal cheio de
Alcaçus,deu Trabalho
para Levantar-me,Quando
Conseguir,sai todo
Quebrado,Manquitolando.
Ao chegar em Casa,fui
logo Acudido pela minha
Mãe,que Tratou de colocar
Mastruz com Sal nos
Vergões.
Fiquei por Quase uma
Semana Capengando,
devido ao Ocorrido,
porem,nada que Viesse a
tirar do Peralta o Desejo,
a Felicidade de Viver as
Aventuras desse meu
Sertão.
Dado que,ao Contar essa
Passagem,Quero tão
Somente Relembrar dessas
Coisas Boas que Aconteceu
me no Passado,nos trás um
Certo Alento a já tão
Conturbada Alma...
Raimundo Sucupira
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