sexta-feira, 23 de agosto de 2019

O CANTO DA ZABELÊ

Caro Amigo,Este Mundo
Moderno, Espaçado
Incomensuravelmente as
Estremas do Universo,o
que nos Possibilita a ter
muitas Opções,tudo isso
nos Trás uma Certa
Tranquilidade,o que nos
faz Esquecer se de muitas
coisas que nos Aconteceu
no Passado.
De vez em Quando vejo-me
Acossado pela Melancolia
e o Estresse desse Mundo
Moderno,Saio pelo Sertão
Tentando Rever tudo
Aquilo que ficou para
Trás.
Nesse dia não Poderia ter
Sido Diferente,Peguei os
Apetrechos e Sair Rumo
ao Catuaba,Lugar Donde
o meu Avô Raimundo fez
Moradia nos Tempos Idos.
Lembro-me Bem as Idas
ao Catuaba,Perto da Casa
do meu Avô tinha um
Morro(o Morro do Acoito)
Nesse Dito Morro Habitava
as Zabelês.
Elas Reinavam Soberana
Sobre o Morro,Viviam
Tranquila,todas as Manhãs
a Cantoria Era Certa,o seu
Canto Entoava por todo o
Baixio.
Um Canto Inconfundível,
Este não me sai da Cabeça,
Era como se tivesse
Indagando,Pedro Cadê o
Boi!Pedro Cadê o Boi!Pedro
Cadê o Boi!Era Belo o seu
Canto.
A Zabelê para os que não
conhece,é Parecida com a
Perdiz,só que um Poco
Maior,Uma Ave Fantástica,
Sem Nenhuma Sombra de
Duvida,uma das Aves mais
Bela do Sertão.
Saudoso do seu Canto,parei
me em Frente ao Dito Morro,
Morro Este que já não tem
mais Vegetação,pois todas as
Arvores já Foram Derrubada.
As Zabelês há Muito deixou
de Cantar,Devido ao
Desmatamento,Partiram
para Outras Bandas,ficando
Então Tão Somente o
Silêncio.
O Culpado?há, Sempre o
Homem e a Sua Gula,a
Vontade de Ganhar o
o Maldito Dinheiro,
Desiludido por Ver o Morro
Totalmente Pelado,ou seja,
sem Uma Arvore sequer,
muito menos Zabelês,voltei
para Casa com um
Desencanto Medonho,em
ver que Muitas Coisas
Mudaram por aquelas
Bandas Dado que,como um
Sertanejo de Verdade,um
Ambientalista,tudo isso só
vem Reforçar essa Minha
Determinação em Lutar para
defender o que Inda Resta
da Natureza nesse Sertão
tão Belo e Rico em
Diversidade....

Raimundo Sucupira

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