quinta-feira, 22 de julho de 2021
SEU CAÇULA E O MARTELO
Caro Amigo,Fomos Criados
Numa Época em que Ainda
não Tinha Esse Troço meio
Complicado que se Chama
Internet,as Coisas Eram na
Base da Caneta,da Epístola,
do Recado,mesmo Assim
as Coisas Funcionava.
Em Meio a Esse Triste
Confinamento ao Qual nós
Somos Forçados a Ficar,em
Casa Confinados não Resta
Outra Alternativa a não ser
por as Ideias para
Funcionar,como Escritor,
Poeta,Tenho Pensado Muito.
Aproveitando o Ensejo,
Coloco em Prática o meu
Projeto em Trazer de Volta
a Historia Daqueles que por
Aqui Passaram e Ajudaram
a Escrever Essa Historia
Bela dessa nossa Amada
Terra.
Dessa Vez Contar-vos Ei,a
Historia de uma Figura que
foi muito Importante o seu
CAÇULA,um Grande
Carpinteiro que fez Historia
Em Paramirim.
Seu Caçula Morava na Av.
Dr.Nelson Caires de Brito,
Entre à Casa do seu Manoel
Marchante e a Casa do
Raimundo Martins.A Sua
Carpintaria Ficava nos
Fundos da Casa,Em Baixo
de um Velho Pé de
Umbuzeiro,Lembro-me
como se fosse Hoje,Ele
Criava uma Arara que ficava
o Tempo Todo Voando pelo
Quintal.
As Minhas Idas à sua
Carpintaria Era Frequente,
pois Naquela Época as
Crianças não Tinha as
Regalias que as de Hoje,
cada um Tinha que fazer o
seu Próprio Brinquedo.Dai
o Motivo pelo Qual não
Saia da Carpintaria de seu
Caçula,Ia lá para Catar os
Pedaços de Madeira e os
Pregos que Porventura
Viesse a Cair em meio ao
Cisco.
De posse desses Pedaços de
Madeiras e os Pregos fazia
se os Carrinho de Madeira.
Um Certo dia,vi uma Cena
Engraçada que Até Hoje
Vem-me a Mente,pois foi
Muito Engraçada.Eu estava
Catando Alguns Pedaços da
Madeira e os Pregos,Eis que
de Repente Surge uma
Senhora e Grita,ô Seu
Caçula!ô Seu Caçula!ô Seu
Caçula!Seu Caçula
Respondeu,o que é Dona
Maria!a Mulher Disse,a
Minha Cadeira já Estar
Pronta?Seu Caçula para
não Perder Tempo,Querendo
dar Atenção à Dita Senhora
Respondeu sem parar de
Pregar os Pregos na Carriola
lhes Disse Ainda não!volte
amanhã!
Respondeu sem parar de
Pregar,não deu Outra,deu
uma Martelada Violenta no
Dedão.
A sua Reação foi Imediata,
Largou o Martelo em Cima
da Banca Segurando o Dedo,
Saiu Correndo pelo Quintal
Gritando,Cadê!Cadê!Cadê!
Cadê!Cadê!Cadê!a Senhora
lhes Indagou,Cadê o que?
Seu Caçula!Respondeu,o
Gato que Estava Querendo
Comer a Minha Arara!não
Tinha Gato Coisa Alguma,foi
a Dor da Martelada.
Bateu-me uma Vontade
Danada de Rir,porem,naquela
Época as Crianças Tinha um
Grande Respeito para com
os Mais Velhos,não Rir,Sair
de Fininho com as Madeiras.
Deixando o Seu Caçula com
a Senhora e a Dor no Dadão.
Dado que,ao Contar-vos mais
Essa Historia Quero Tão
Somente Relembrar dos Bons
e Velhos Tempos,isso nos Trás
um Certo Alento a Alma.Paz
e Bem....
Raimundo Sucupira
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