bem como todos os objetos é um
Fenômeno no Tempo e no Espaço,
ficam esses,por consequência
oculto aos Observadores.
Convenhamos que o Homem tem
em mente não só simples idéias,a
sua busca é sempre pelo novo,
uma nova Realidade,apesar de
muitas vezes esta bem distanciado
do Passado.
Dia desse ao fazer a caminhada
costumeira em volta da Lagoa,
veio-me a mente algo que
aconteceu-me na Infância,com
Sete para Oito anos
acompanhava meu Pai em
suas idas a Roça.
Quando as Águas da Lagoa ia
Baixando,era costume plantar
Batatas em volta da mesma,numa
dessas ocasiões acompanhei meu
Pai até a Roça na Lagoa.
Enquanto meu Pai chegava Terra
nas Batateiras,Eu admirava os
inúmeros Marrecos que sentava
as margens da Lagoa,eis que de
Repente,apareceu dois Senhores,
cada um com uma Lazarina na
Mão,entraram numa Chocha feita
de Ramos de Fumo Brabo,uma
Planta muito comum nas Lagoas
no Sertão.
Os dois Biô e seu Amigo ficaram
a espreita,dos Marrecos,meu Pai
sabedor do que se tratava,pois já
sabia o que acontecia quando os
dois caçava juntos,a briga era
certa na hora de dividir as Caças.
Meu Pai falou-me para ficar
atento,daqui a pouco Eles vão
atirar,depois do Tiro vão sair com
a Chocha nas Costas.
Indaguei ao Pai o por que dessa
Bramura,meu Pai Respondeu-me
é cada um mais Guloso que o
outro.Não deu outra,quando os
Marrecos se juntaram,era grande
a quantidade de Marrecos na beira
da Água,só se ouviu o Detono,os
dois tiros quase os mesmo tempo.
Quando isso aconteceu,os dois
saíram com a dita Chocha nas
Costas,correndo para catar os
Marrecos que tinha sido atingido,
um tomando o Marreco do outro.
Enquanto meu Pai dava muitas
Gargalhadas vendo aquela cena
bizarra.
Quando a poeira abaxou,os dois
chegaram com alguns Marrecos,
todo cheio de Penas,meu Pai
indagou um,o por que daquela
pendenga,Biô foi logo dizendo,
o tiro que matou fio o meu,logo
foi contestado pelo o outro,que
ainda tirava o sisco espalhado
pelo Corpo.
Dado que,por mais que a
Modernidade nos acompanhe,o
que nos aconteceu no passado
vai sempre nos acompanhar,são
essas lembranças que nos da um
certo Alento a Alma....
Raimundo Sucupira
deu-se em conseqüência da colonização e exploração das minas do rio das Contas, no município de Rio de Contas, quando portugueses e brasileiros, seguindo pelas margens do Rio Brumado, cujas nascentes se controvertem no pico das Almas com as do rio Paramirim, lograram acesso às minas de ouro do Morro de Fogo nas proximidades do Vale do Paramirim, onde se encontra localizada hoje a cidade deste nome.
Sua área total é de 1.116 quilometro quadrados e a população de 2.00 é de 18.921 (dezoito mil novecentos e vinte e um habitantes). Seu clima é quente, na época das trovoadas (Verão), e agradável no resto das estações. Sua vegetação é predominante de Caatinga. A altitude da sede municipal é de 654 metros acima do nível do mar. Seus principais recursos econômicos são a agricultura, pequenas indústrias, a silvicultura, que, depois das atividades domésticas é o ramo ocupacional mais numeroso.
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