quinta-feira, 19 de maio de 2016

BOJO

Caro Amigo,Realente,para este
humilde Vassalo,não é prazer
Importante, admirar muito as
coisas vinda de longe,se,entre
elas,haver algumas que tinha a
Intenção de querer passas por
Sofisticado.
Dia desse ao parar diante de
uma Banca de Frutas e
Verduras na Feira Livre da
Minha Amada Paramirim,ao
escolher algumas Bananas,eis
que naquele mesmo instante
veio-me a mente algo que
costumava fazer na Saudosa
Infância.
Todos os dias saiamos em
Caravana Rumo aos Sítios
na Redondeza,cada um tinha
uma Tarefa a cumprir,Tarefas
distribuídas,cada um tratava
de fazer a sua parte.Uns iam
de encontro aos pés de
Bananeiras que os Sitiantes
plantava nas Alças dos Regos.
Escolhia um Cacho que tivesse
quase maduro,levava para o
Mato,donde um grupo já os
aguardava,já tinha cavado um
Bojo,ou seja,um buraco no
chão.Cortava se as pencas,
usando uma pequena faca
feita de faxina,uma tira de
aço usada nos fardos de
mercadorias que os donos
das lojas descartavam.Com
os cachos despencados era
hora da arrumação,pegava se
palhas secas,colocava uma
camada em baixo,colocava as
pencas,depois tornava a
colocar outra camada de
palhas,finalizava com a
Terra.
Marcava se o lugar para não
se perder,depois de Quatro
ou Cinco dias era só Alegria,
lá estava as Bananas bem
Amarelinhas e Saborosa,
pronta para ser devorada.
Depois da farra,com a pança
cheia,todos para o Rio,do Rio
para Casa,no outro dia uma
outra Aventura.
Dado que,ao folhar certas
paginas da mente,bate uma
saudade danada dos velhos
Tempos,por mais que se tente
preencher essa lacuna,parece
que sempre fica nos faltando
algo mais....


Raimundo Sucupira

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