quinta-feira, 4 de agosto de 2016
DINHANA
Caro Amigo,quanto mais
Envelhece os Homens
tanto mais se perece
Moços,até o dia em que
abandona o Mundo,com
o Espirito cheio de
Mocidade,sem Aversão a
Vida.
Dia desse Dirigir-me ao
Catuaba donde Residia os
Antepassados,eis que de
Repente parei-me defronte
às Ruínas de uma Antiga
Casa.
Casa Antiga donde morava
uma Senhora que atendia
pela Alcunha de Ana,para
os mais chegados(Dinhana)
Irmã de Zé da Galha do Pau.
Dinhana,para nós chegados,
pois só nós parentes mais
chegados se atrevia a
chama-la assim,devido a
sua Valentia.
Dinhana que já lidava com
113 para 114 Anos,ainda
gozando de boa Saúde,sem
contar com a Lucidez de
causar Inveja aos Moços,
todas as Manhãs quando
chegava lá encontrava na
Sentada no pequeno Banco
as voltas com a Linha e o
Fuzo,preparando a Linha
para o Tear.
Não deixava nada barato,
quando alguém fazia uma
pergunta que não gostava,a
Resposta era Dura.Tinha
uma Vizinha que morava
perto dela,por uma obra do
destino,também chamava
se Ana,porem,era sua
Inimiga Mortal,não podia
nem ouvi falar na dita cuja.
Para provoca-la,quando
chegava a Gente perguntava
pela Ana,a Resposta era em
alto e bom tom,não sei da
Vida dela!mas Dinhana!já
disse que não sei da Vida
dela!o assunto esta
Enterrado!a Meninada saia
dando Gaitada,era uma
grande figura a Dinhana.
Dado que,ao viver em meio
a Mocidade,todos falando
uma Língua que poucos se
entende,praticamente
em código,bate uma saudade
danada dos Antigos e das
Historias que nos contava.
Ademais,quando isso nos
acontece saio pela Redondeza
tentando arejar a Cachola,se
não Resolve,pelo menos nos
trás um certo Alento.Eita
Sertão que quero Bem....
Raimundo Sucupira
Envelhece os Homens
tanto mais se perece
Moços,até o dia em que
abandona o Mundo,com
o Espirito cheio de
Mocidade,sem Aversão a
Vida.
Dia desse Dirigir-me ao
Catuaba donde Residia os
Antepassados,eis que de
Repente parei-me defronte
às Ruínas de uma Antiga
Casa.
Casa Antiga donde morava
uma Senhora que atendia
pela Alcunha de Ana,para
os mais chegados(Dinhana)
Irmã de Zé da Galha do Pau.
Dinhana,para nós chegados,
pois só nós parentes mais
chegados se atrevia a
chama-la assim,devido a
sua Valentia.
Dinhana que já lidava com
113 para 114 Anos,ainda
gozando de boa Saúde,sem
contar com a Lucidez de
causar Inveja aos Moços,
todas as Manhãs quando
chegava lá encontrava na
Sentada no pequeno Banco
as voltas com a Linha e o
Fuzo,preparando a Linha
para o Tear.
Não deixava nada barato,
quando alguém fazia uma
pergunta que não gostava,a
Resposta era Dura.Tinha
uma Vizinha que morava
perto dela,por uma obra do
destino,também chamava
se Ana,porem,era sua
Inimiga Mortal,não podia
nem ouvi falar na dita cuja.
Para provoca-la,quando
chegava a Gente perguntava
pela Ana,a Resposta era em
alto e bom tom,não sei da
Vida dela!mas Dinhana!já
disse que não sei da Vida
dela!o assunto esta
Enterrado!a Meninada saia
dando Gaitada,era uma
grande figura a Dinhana.
Dado que,ao viver em meio
a Mocidade,todos falando
uma Língua que poucos se
entende,praticamente
em código,bate uma saudade
danada dos Antigos e das
Historias que nos contava.
Ademais,quando isso nos
acontece saio pela Redondeza
tentando arejar a Cachola,se
não Resolve,pelo menos nos
trás um certo Alento.Eita
Sertão que quero Bem....
Raimundo Sucupira
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deu-se em conseqüência da colonização e exploração das minas do rio das Contas, no município de Rio de Contas, quando portugueses e brasileiros, seguindo pelas margens do Rio Brumado, cujas nascentes se controvertem no pico das Almas com as do rio Paramirim, lograram acesso às minas de ouro do Morro de Fogo nas proximidades do Vale do Paramirim, onde se encontra localizada hoje a cidade deste nome.
Sua área total é de 1.116 quilometro quadrados e a população de 2.00 é de 18.921 (dezoito mil novecentos e vinte e um habitantes). Seu clima é quente, na época das trovoadas (Verão), e agradável no resto das estações. Sua vegetação é predominante de Caatinga. A altitude da sede municipal é de 654 metros acima do nível do mar. Seus principais recursos econômicos são a agricultura, pequenas indústrias, a silvicultura, que, depois das atividades domésticas é o ramo ocupacional mais numeroso.
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