sexta-feira, 28 de setembro de 2012
ROUPA NO LAJEDO
Caro amigo,na década de setenta não tinha
água encanada na Cidade,quem quisesse
lavar roupa tinha que ir á lagoa ou ao rio
que passa bem pertinho da Cidade em sua
caminhada rumo ao velho Chico.Lembro-
me quando Mamãe descia para o rio com
a trouxa de roupa na cabeça,eu a
acompanhava com uma vara de pescar e
a capanga com algumas minhocas encolada
num pedaço de mulambo.Mamãe se ajeitava
nas pedras na margem do rio,enquanto ela
lidava com as roupas,eu pescava piau ao pé
do açude,era grande a movimentação dos
peixes em volta das alpondras,depois que
ela colocava as roupas para quarar sobre as
pedras,íamos saborear uma deliciosa farofa
de carne de sol.Quando a roupa secava
Mamãe se preparava para fazer o caminho
de volta,há essas alturas eu já estava com o
molho garantido na capanga,de modo que,
ao lembrar desses momentos que vivi na
infância,esqueço um pouco das coisas ruim
desse mundo moderno.Diga-se de passagem
não são poucas.....
Raimundo Sucupira
água encanada na Cidade,quem quisesse
lavar roupa tinha que ir á lagoa ou ao rio
que passa bem pertinho da Cidade em sua
caminhada rumo ao velho Chico.Lembro-
me quando Mamãe descia para o rio com
a trouxa de roupa na cabeça,eu a
acompanhava com uma vara de pescar e
a capanga com algumas minhocas encolada
num pedaço de mulambo.Mamãe se ajeitava
nas pedras na margem do rio,enquanto ela
lidava com as roupas,eu pescava piau ao pé
do açude,era grande a movimentação dos
peixes em volta das alpondras,depois que
ela colocava as roupas para quarar sobre as
pedras,íamos saborear uma deliciosa farofa
de carne de sol.Quando a roupa secava
Mamãe se preparava para fazer o caminho
de volta,há essas alturas eu já estava com o
molho garantido na capanga,de modo que,
ao lembrar desses momentos que vivi na
infância,esqueço um pouco das coisas ruim
desse mundo moderno.Diga-se de passagem
não são poucas.....
Raimundo Sucupira
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deu-se em conseqüência da colonização e exploração das minas do rio das Contas, no município de Rio de Contas, quando portugueses e brasileiros, seguindo pelas margens do Rio Brumado, cujas nascentes se controvertem no pico das Almas com as do rio Paramirim, lograram acesso às minas de ouro do Morro de Fogo nas proximidades do Vale do Paramirim, onde se encontra localizada hoje a cidade deste nome.
Sua área total é de 1.116 quilometro quadrados e a população de 2.00 é de 18.921 (dezoito mil novecentos e vinte e um habitantes). Seu clima é quente, na época das trovoadas (Verão), e agradável no resto das estações. Sua vegetação é predominante de Caatinga. A altitude da sede municipal é de 654 metros acima do nível do mar. Seus principais recursos econômicos são a agricultura, pequenas indústrias, a silvicultura, que, depois das atividades domésticas é o ramo ocupacional mais numeroso.
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