depois de Inteiramente
Feito,depois de Haver
Alcançado a Experiência
e as Lições os Torna-los
Independentes,foge lhes
a Beleza,a Alegria se lhes
Extingue,as Forças do
Mal lhes Rodeiam na
Medida em que se
Distancia da Infância.
Não há mortal que
poderia suportar a
Velhice,se não fosse as
Lembranças da sua
Saudosa Infância.
Dia dese,ao levantar-me
Juntamente com os
Primeiros Raios da Manhã,
fui ao Alpendre Respirar
o Ar puro da Manhã,eis
que,de Repente,passou
um Carro Pipa ao
Borbotões,deixando para
trás um Rastro molhado
no Calçamento,devido
aos furos do dito Pipa.Ao
vê aquela Cena,não pude
deixar de voltar um pouco
no Tempo,mais precisamente
aos Tempos de Criança,lá
pelos Idos dos Anos 60.
Com 8 para 9 Anos,sempre
Acompanhava minha Mãe
nas idas ao Rego Mestre
Busca Água,uma dessas
idas para mim foi a mais
Especial.
Lembro-me bem Mamãe ,
Maria de Antoninha,Maria
Vicência e outras Senhoras
cada uma com um Pote ou
Lata em Mãos,todos Rumo
ao Rego Mestre.
Eu atrás com a minha
Cabaça,é claro,ao passar
pelo Beco do Quartel,um
dedo de prosa com seu
João Guiridão,descendo
logo em seguida para o
Rego.
Depois de uma Breve
Espera,pois os Buscadores
de Água com seus Jumentos
com Carotes tinha que sair
da Beira do Rego.
Rego liberado,todo
Enchendo suas Vasilhas,
Potes e Latas cheios,alguns
Ramos de Cajazeira ou
Malva para a Água não
Derramar.
meti a mão na Algibeira da
Calça de Algodão Riscado
que a Mamãe fez para mim,
alias a minha Primeira Calça
Comprida.
Donde tirei um Sabuco de
Milho para Tampar o minha
Cabaça,todos para Casa
Carregado a sua Preciosa
Carga.
Todas as Tardes era a mesma
Procissão,as Mulheres e
Crianças indo ao Rego
Mestre Apanhar Água,isso
durou até os dias em que
Instalou-se o Sistema de
Água Encanada na Cidade.
Dado que,ao lembrar dessas
Passagens,quero tão
Somente passar para os
Moços aquilo que Vivemos
no Passado,para que possam
Valorizar o que se tem.
Ademais,como um Saudosista
que Olha para frente,porem,
sem Esquecer se do Passado,
faço questão de lembrar dos
Velhos Tempos,nos trás um
Certo Alento a Alma...
Raimundo Sucupira
deu-se em conseqüência da colonização e exploração das minas do rio das Contas, no município de Rio de Contas, quando portugueses e brasileiros, seguindo pelas margens do Rio Brumado, cujas nascentes se controvertem no pico das Almas com as do rio Paramirim, lograram acesso às minas de ouro do Morro de Fogo nas proximidades do Vale do Paramirim, onde se encontra localizada hoje a cidade deste nome.
Sua área total é de 1.116 quilometro quadrados e a população de 2.00 é de 18.921 (dezoito mil novecentos e vinte e um habitantes). Seu clima é quente, na época das trovoadas (Verão), e agradável no resto das estações. Sua vegetação é predominante de Caatinga. A altitude da sede municipal é de 654 metros acima do nível do mar. Seus principais recursos econômicos são a agricultura, pequenas indústrias, a silvicultura, que, depois das atividades domésticas é o ramo ocupacional mais numeroso.
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