segunda-feira, 11 de setembro de 2017

NA BOCA DO CORREDOR

Caro Amigo,não Duvido hão
de Surgir Pessoas mau
Humorada aos Quais dirão
serem essas Lembranças
Futilidades Indignas de um
Poeta,Censurar-me-ão
talvez,por querer trazer de
volta essas Passagens.
Na Verdade,isso não me
Incomoda,pois quero tão
somente Relembrar os
Velhos e Bons Tempos.Dia
desse ao sair para a minha
Costumeira Caminhada em
volta da Lagão,notei um pé
de Bunquevill todo Florido,
ao Contemplar a Beleza
daquela Flor,lembrei-me de
um que tinha em frente à
Casa de seu Abel Teixeira e
de Dona Maria Cora Leão,
alem de Abrigar os Carros
de Bois,sua Sombra servia
para a Garotada jogar
Bolinha de Gude.
A Meninada jogava Bolinha
sobre a Sombra,como Sempre
Esperado,não demorava e lá
vinha a Verida e seu Agripino,
vindo da Rua,ficava todos
Atentos,quando os dois subia
o Corredor que ficava ao lado
da Casa Antiga do meu Pai e
de seu Oscar.
Quando já ia pelo meio do
dito Corredor,os Meninos
Gritava e Assoviava(cô,cô,cô
cô,cô,cô)Ao ouvir isso,o pau
quebrava,os dois descia o dito
Corredor,feito duas Feras,cada
um com Porrete em mãos,ou
uma Pedra.
A Molecada passava Cebo
nas Canelas e Pernas pra que
ti Quero e se Escondia.
Os dois Escanchava se na
Boca do Corredor,porem,não
encontrava ninguém,voltavam
sem Graça,era muito Grande
a Gozação.
Todos de volta ao jogo de
Bolinhas de Gude,até chegar
a hora de ir para Casa.
Tempos em que os Peraltas
fazia suas Travessuras porem,
sem causar Mal a ninguém.
Dado que,diante desse
Tempo Moderno,donde a
Juventude já não é mais a
mesma,não nos Resta outra
Alternativa a não ser
Relembrar os Velhos e Bons
Tempos que passou,pelo
menos nos trás um pouco de
Alento a já tão Conturbada
Alma....


Raimundo Sucupira

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