segunda-feira, 6 de novembro de 2017

SABIÁ

O Canto do
Sabiá,
no galho da
Laranjeira.
O Carreiro
da Preá,
que passa toda
Faceira.
O Cachorro
Perdigueiro,
Farejando no
Ar.
O Ladrão do
Poleiro,
que deixou o
Rastro lá.
O Berreiro do
Bezerro,
que foi
Apartado.
Por conta do
Erro,
o nó não foi
desatado.
No Sertão é
Assim,
cada um com
sua Lida.
Antes do Fim,
há sempre uma
Saída.

Raimundo Sucupira

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