terça-feira, 6 de abril de 2010

CARRO DE BOI

quando eu era ainda
pequeno,
andava de carro de
boi.
meu velho pai queno,
que há muito tempo
se foi.
carregava milho no
roçado,
eu era o tocador.
chegava em casa
cansado,
mamãe tratava-me
com amor.
a vida tomava seu
rumo,
hoje eu vejo com
saudade.
a vida sair do prumo,
entrando em cena
a vaidade.
as noites de lua não
é como antigamente,
não se conta mais
historia.
não se anda livremente,
tempo bom só na
memoria.

por Raimundo Sucupira

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