Como se não bastasse, as cerâmicas e as carvoarias devastando a caatinga e o cerrado para alimentar seus fornos e suas contas bancárias, a tragédia continua nesse sertão de meu Deus. Dando umas voltas pela redondeza, mais precisamente em Morro do Fogo, comunidade de Érico Cardoso, deparei-me com uma cena trágica que já consta em nosso cotidiano, a degradação da natureza, as encostas estão sendo desmatadas sem piedade dando lugar ao capim para o gado, enquanto as nascentes estão minguando o rio está secando, a água está ficando cada vez mais escassa, enquanto o homem continua destruindo a natureza como se fosse a coisa mais natural do mundo. Tudo isso acontecendo em baixo do nosso nariz e ninguém toma as devidas providências, as autoridades que têm por dever defender a natureza na forma da lei como manda a Constituição Federal, continua fazendo vista grossa, do jeito que as coisas estão, em pouco tempo não irá sobrar nada para contar a história. As nascentes vão secar, os rios vão deixar de correr, o capim vai secar, o gado vai morrer, e o homem vai comer o quê?Com a palavra, o grande e poderoso animal chamado homem.
deu-se em conseqüência da colonização e exploração das minas do rio das Contas, no município de Rio de Contas, quando portugueses e brasileiros, seguindo pelas margens do Rio Brumado, cujas nascentes se controvertem no pico das Almas com as do rio Paramirim, lograram acesso às minas de ouro do Morro de Fogo nas proximidades do Vale do Paramirim, onde se encontra localizada hoje a cidade deste nome.
Sua área total é de 1.116 quilometro quadrados e a população de 2.00 é de 18.921 (dezoito mil novecentos e vinte e um habitantes). Seu clima é quente, na época das trovoadas (Verão), e agradável no resto das estações. Sua vegetação é predominante de Caatinga. A altitude da sede municipal é de 654 metros acima do nível do mar. Seus principais recursos econômicos são a agricultura, pequenas indústrias, a silvicultura, que, depois das atividades domésticas é o ramo ocupacional mais numeroso.
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