quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
CASA DE BARRO
lagartixa vadiando na
parede,
chocolateira de café
no fogão.
matuto espalhado na
rede,
sinhá maria as voltas
com o pilão.
pássaro preto cantando
no umbuzeiro,
vaca magra espiando
na porteira.
galinha cacarejando no
poleiro,
arroz secando na
peneira.
menino amarrando o
bodoque,
capanga de pedras
redonda.
menina moça cheia de
não me toque,
espantada com o canto
da araponga.
esse é mais um dia no
meu sertão,
de uma beleza sem
igual.
essa terra mora em
meu coração,
merece ser protegida
como cristal.
por Raimundo Sucupira
parede,
chocolateira de café
no fogão.
matuto espalhado na
rede,
sinhá maria as voltas
com o pilão.
pássaro preto cantando
no umbuzeiro,
vaca magra espiando
na porteira.
galinha cacarejando no
poleiro,
arroz secando na
peneira.
menino amarrando o
bodoque,
capanga de pedras
redonda.
menina moça cheia de
não me toque,
espantada com o canto
da araponga.
esse é mais um dia no
meu sertão,
de uma beleza sem
igual.
essa terra mora em
meu coração,
merece ser protegida
como cristal.
por Raimundo Sucupira
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deu-se em conseqüência da colonização e exploração das minas do rio das Contas, no município de Rio de Contas, quando portugueses e brasileiros, seguindo pelas margens do Rio Brumado, cujas nascentes se controvertem no pico das Almas com as do rio Paramirim, lograram acesso às minas de ouro do Morro de Fogo nas proximidades do Vale do Paramirim, onde se encontra localizada hoje a cidade deste nome.
Sua área total é de 1.116 quilometro quadrados e a população de 2.00 é de 18.921 (dezoito mil novecentos e vinte e um habitantes). Seu clima é quente, na época das trovoadas (Verão), e agradável no resto das estações. Sua vegetação é predominante de Caatinga. A altitude da sede municipal é de 654 metros acima do nível do mar. Seus principais recursos econômicos são a agricultura, pequenas indústrias, a silvicultura, que, depois das atividades domésticas é o ramo ocupacional mais numeroso.
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