quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

COÇA

quando a morte inevitável
chegar,
lhe darei uma coça.
ela que se atreva a me
chamar,
com a vida não há quem
possa.
vai ser uma longa
batalha,
de quem veio buscar.
cortando como uma
navalha,
e a vontade de quem quer
ficar.
quanto ao tempo que
passa,
não há nada a fazer.
é como o caçador e a
caça,
lutando prá sobriver.
só deixarei esse mundo,
quando o velho coração.
não tiver mais conteúdo,
ou sentir mais emoção.



por Raimundo Sucupira

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