quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

MÃE PRETA

eis que vos farei uma
narrativa,
sobre a mãe de peito.
mais precisamente da
mulher cativa,
quando paria seu filho
preto.
pra casa grande se
mudava,
a mando do seu senhor.
nem o resguardo ela
guardava,
era tamanha sua dor.
criava os filhos do
patrão,
forte como um touro.
o seu comia feijão,
seu leite valia ouro.
bendita es tu ó rainha
preta,
para sempre reinara.
esse laço que nos
estreita,
em minha memoria
ficara.


por Raimundo Sucupira

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