quarta-feira, 19 de setembro de 2018
ARVOREDO
Caro Amigo,Quando Acoça-me
a Melancolia,saio Vagando por
esse Sertão a Fora,Quando saio
não Costumo Levar muita coisa,
Principalmente Tecnologia,só a
Filmadora,nada mais que isso.
Dia desse ao ser Acometido por
ela,pequei a Filmadora,o
Embornal,Alguns Apetrechos e
sai pelo Sertão em Caminhada.
Não vou falar o lugar por onde
Andei,para não despertar a
Atenção de Alguém que
Porventura venha a ser Parente
da Pessoa que já foi o Dono
Daquelas Terras.
Como disse há Pouco,não
Costumo fazer uso da tal da
Tecnologia,por isso não
Carrego GPS,por isso vou fazer
uma Base,Andei mais ou menos
de 10 a 15 Léguas,nada mais,
nada menos que isso.
Sempre Atento,fazendo as
Minhas Observações,pois o
Objetivo é Deitar tudo isso ao
Papel Quando Volto para Casa.
Já Cansado,Devido ao Sol
Escaldante que Reina por essas
Terras,ao Subir numa
Determinada Colina,ao longe
um Enorme Arvoredo.
Essa Visão chamou-me Atenção,
pois o Dito Arvoredo Destacava
Entre a Vegetação ao Redor,
Fiquei Curioso,fui de Encontro
ao Dito Arvoredo,Andei por
mais uma ou duas Léguas,
Finalmente,Estava Diante do
Imponente Arvoredo.
Algo chamou-me Atenção,os
Belos Cachos de Flores
Amarela,Constatei que se
Tratava de um Belo Pé de
Tamboril.
Devido ao Sol Escaldante,fui
para a Sombra,coloquei as
Tralhas ao Chão,Encostei-me
numa Pedra.
Relaxei um pouco,Sentindo o
Cheiro das Flores e Ouvindo o
Tinido das Asas dos Insetos,
Estes Atraídos pelas Flores.
Eis que de Repente um Clarão
Chamou-me Atenção,em meio
ao Clarão,Surge um Mancebo,
Sujeito Alto,Cara Estreita,Bem
Vestido,Palitó Azul Marinho,
uma Vistosa Corrente de Ouro
Indicava que Levava um
Relógio no Bolso do Colete,
em Mãos uma Bengala,com
um Adorno parecido com uma
Cabeça de Cavalo.
Meti a Mão na Algibeira,tirei
a Caneta e o Bloco,porem,os
Dedos Travaram,nada Escrevi,
não lhes fiz nenhuma Indagação.
Depois de um Breve Silencio,
Finalmente ouvi a sua Voz,uma
voz Firme,Pareceu-me um
pouco Autoritária(Esta vendo
tudo isso,é tudo Deleite meu)
Com a mesma Rapidez que
Apareceu,Também
Desapareceu.
Não Senti Medo,pois o Medo
é Algo que nunca tive,peguei
um Pedaço de Raspadura no
Embornal,pois a Raspadura é
Bom para nos dar Sustança na
Caminhada,Comi dois ou Trés
Pedaços,Tomei uns Goles
D,Água,juntei as Tralhas e fiz
o Caminho de Volta.
Dado que,em Casa,já um pouco
Descansado,da longa
Caminhada,fiz Questão de
Deitar ao Papel essa Passagem
que Aconteceu-me,para que
saibam que nesse Mundão,há
mais Mistério que se possa
Imaginar.
Ademais,como gosto de fazer,
já Estou pronto para fazer mais
uma Caminhada por Este
Sertão que tanto Amo,se não
for Pedir de mais,sem Certas
Visitas,ou Melhor,Aparições....
Raimundo Sucupira
a Melancolia,saio Vagando por
esse Sertão a Fora,Quando saio
não Costumo Levar muita coisa,
Principalmente Tecnologia,só a
Filmadora,nada mais que isso.
Dia desse ao ser Acometido por
ela,pequei a Filmadora,o
Embornal,Alguns Apetrechos e
sai pelo Sertão em Caminhada.
Não vou falar o lugar por onde
Andei,para não despertar a
Atenção de Alguém que
Porventura venha a ser Parente
da Pessoa que já foi o Dono
Daquelas Terras.
Como disse há Pouco,não
Costumo fazer uso da tal da
Tecnologia,por isso não
Carrego GPS,por isso vou fazer
uma Base,Andei mais ou menos
de 10 a 15 Léguas,nada mais,
nada menos que isso.
Sempre Atento,fazendo as
Minhas Observações,pois o
Objetivo é Deitar tudo isso ao
Papel Quando Volto para Casa.
Já Cansado,Devido ao Sol
Escaldante que Reina por essas
Terras,ao Subir numa
Determinada Colina,ao longe
um Enorme Arvoredo.
Essa Visão chamou-me Atenção,
pois o Dito Arvoredo Destacava
Entre a Vegetação ao Redor,
Fiquei Curioso,fui de Encontro
ao Dito Arvoredo,Andei por
mais uma ou duas Léguas,
Finalmente,Estava Diante do
Imponente Arvoredo.
Algo chamou-me Atenção,os
Belos Cachos de Flores
Amarela,Constatei que se
Tratava de um Belo Pé de
Tamboril.
Devido ao Sol Escaldante,fui
para a Sombra,coloquei as
Tralhas ao Chão,Encostei-me
numa Pedra.
Relaxei um pouco,Sentindo o
Cheiro das Flores e Ouvindo o
Tinido das Asas dos Insetos,
Estes Atraídos pelas Flores.
Eis que de Repente um Clarão
Chamou-me Atenção,em meio
ao Clarão,Surge um Mancebo,
Sujeito Alto,Cara Estreita,Bem
Vestido,Palitó Azul Marinho,
uma Vistosa Corrente de Ouro
Indicava que Levava um
Relógio no Bolso do Colete,
em Mãos uma Bengala,com
um Adorno parecido com uma
Cabeça de Cavalo.
Meti a Mão na Algibeira,tirei
a Caneta e o Bloco,porem,os
Dedos Travaram,nada Escrevi,
não lhes fiz nenhuma Indagação.
Depois de um Breve Silencio,
Finalmente ouvi a sua Voz,uma
voz Firme,Pareceu-me um
pouco Autoritária(Esta vendo
tudo isso,é tudo Deleite meu)
Com a mesma Rapidez que
Apareceu,Também
Desapareceu.
Não Senti Medo,pois o Medo
é Algo que nunca tive,peguei
um Pedaço de Raspadura no
Embornal,pois a Raspadura é
Bom para nos dar Sustança na
Caminhada,Comi dois ou Trés
Pedaços,Tomei uns Goles
D,Água,juntei as Tralhas e fiz
o Caminho de Volta.
Dado que,em Casa,já um pouco
Descansado,da longa
Caminhada,fiz Questão de
Deitar ao Papel essa Passagem
que Aconteceu-me,para que
saibam que nesse Mundão,há
mais Mistério que se possa
Imaginar.
Ademais,como gosto de fazer,
já Estou pronto para fazer mais
uma Caminhada por Este
Sertão que tanto Amo,se não
for Pedir de mais,sem Certas
Visitas,ou Melhor,Aparições....
Raimundo Sucupira
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